Loja de Antiguidades

Um dos grandes ícones do bairro, aqui é possível encontrar os mais diversos tipos de artigo por um preço bom. Várias prateleiras com objetos em sua maioria antigos e usados estão espalhadas pelo local. A loja conta com apenas um empregado e sua dona atual é uma mulher jovem de pele morena, filha do dono anterior e muito querida mesmo pelos não tão simpáticos vizinhos.

Não funciona pela manhã. Claire, a dona, só dá as caras durante o período noturno. Magi sensíveis ou atentos podem sentir um leve mal estar ao colocar o primeiro pé na loja.

- Noble Phantasm

A voz rouca e grossa ecoava no local, da sombra de Drakar um rapaz surge ele estava trajando um sobretudo marrom, sua calça parecia de um tecido diferente, mas por dentro do sobretudo era difícil dizer, em passos curtos e lentos ele andava assobiando de forma calma e lenta, se colocou a frente de seu mestre, seus olhos sempre foram da coloração violeta, porém, desta vez estava mais intenso pareciam brilhar, sua roupa começava a balançar de forma misteriosa, não havia vento o suficiente ali dentro para isso, seu cabelo também estava balançando, aquela era a aura do rapaz começando a se elevar de uma maneira surpreendente, o sobretudo começa a ser consumido pelo poder que o moreno emitia e começa a se desfazer por baixo daquela roupa estava uma armadura antiga samurai, a aura começava a transbordar no local fazendo assim todos os ali ficarem um pouco intimidades ou até mesmo amedrontados, eles realmente deveriam. O moreno já trajava sua armadura branca, era uma roupa antiga mas parecia aguentar fortes golpes, porém, isso não era o mais estranho, de longe poderia se ouvir um barulho ameaçador, os galopes baixos inicialmente mas foram aumentando cada vez mais chegando ao ponto de parecer que um cavalo estava no meio de todos ali, o barulho era realmente forte, poderiam sentir até o vento das narinas do garanhão que começava a se materializar naquele local, o cavalo era da cor negra e tinha uma armadura branca igual a daquele moreno que subia em cima de tal, no segundo em que o samurai se pôs em cima do cavalo, o poder ficou ainda pior, uma grande rajada de poder emanava de ambos, o mestre ficou atrás do samurai e sua montaria, o cavalo começava a raspar o solo com a pata frontal direita, parecia ansioso por aquele momento e não só ele, o samurai segurava firme a montaria enquanto olhava fixamente para o local onde iria atacar, a ordem era destruir o campo que havia sido criado pelo oponente e assim seria feito, e sem dizer nada, apenas na quebra do silêncio pelo assobio novamente, o cavalo começou a correr em direção ao campo e assim logo criando uma espécie de esfera vinda de ambos na corrida, usou as patas do cavalo em um salto para destruir aquele campo por completo e revelar aqueles que lá estavam escondidos.(-400 MP)

- Escondidos como ratos.

O rapaz dizia com a mesma voz rouca do começo, ele e o cavalo após o salto no campo com a destruição de tal, ficavam na diagonal, atrás do mestre, esperando uma nova ordem, sua mão direita segurava sempre uma espada de cabo negro, o único destaque na armadura branca.

(Ritual do Anjo, para Shielder, -1 MP)

- ORAAA! - o Shielder esbravejou, sem saber ao certo o que acontecia. Seus olhos deixaram a sonolência e foram abertas pelo confronto que viria a seguir, um servo poderoso estava diante deles e não hesitaria em defender Carmilla até que o anjo guardião lhe capacitasse novamente. Shielder cessou o punho direito e bateu contra a mão esquerda, ficando em posição de batalha, pronto para qualquer movimento do Rider. Ficava na frente de Carmilla como uma grande fortaleza e não hesitaria em defendê-la de forma alguma. 

- Archer, né? Não tivemos ainda muito tempo pra tomar uma cervejinha e bater um papo. - disse, lembrando-se das bebidas que bebeu quando esteve na cidade. - Mas bom, somos ambos guerreiros, nascidos em uma cultura de batalhas e mortes constantes. Então façamos o que melhor sabemos e acabemos com esse japonês viado!

As palavras de seu mestre eram claras em relação a sua atual missão, destruir aqueles inimigos, porém, teria que leva-los para fora naquele momento e então apenas virou os olhos pelo campo, observando tudo ao redor, seu rosto permanecia sem expressão até aquele momento, pois ao observar algo que o próprio oponente havia dito, ele começou a sorrir sem emitir som algum, o cavalo que estava na diagonal andou lentamente em direção a saída, porém, a guarda estava alta e os olhos do moreno permaneciam por cima dos ombros para observar qualquer coisa que os oponentes tentariam, chegando na porta destruída, a névoa quase tomava escondia o corpo do cavalo e do rapaz enquanto a voz rouca dizia novamente.

- Saiam, ou destruirei este lugar em cima de vocês.

Ele não se importava se eles iriam sair ou não, o cavalo cavalgava para fora desaparecendo em meio aquela névoa que estava já ao redor da loja, chegando a entrar um pouco pela abertura destruída, o moreno então permaneceu escondido na névoa, porém, quem colocasse um pé para fora da loja de antiguidades poderia ver sua sombra entre tal, ele estava parado a média distancia do local que havia saído, esperando os oponentes.