Loja de Química

Saiu do hospital, sua primeira vítima havia sido feita. Agora era roubar as paradas... químicos é isso, rapidamente entrou na loja de química. Ao se deparar com a porta de aço começou a socar-la.

Lâminas surgiam de todas as articulações de sua mão, poderosas lâminas que rasgavam o portão deixando fendas. Fendas e mais fendas até que ele pudesse empurrar aquele metal para baixo com seus poderosos e assassinos socos.

O local estava completamente fechado: Luzes apagadas, trânsito fraco. Apenas o som estrondoso dos punhos e lâminas dele se encontrando com o aço. Ele podia ver algumas lâmpadas se acenderem a distância, mas nada que fosse muito preocupante.

Não demorou muito para transpassar as defesas do local, uma considerável brecha se abria.

Ao conseguir ultrapassar a barreira metálica um sorriso se fez na sua face. Ainda que fosse impossível de se ver.

Passos vagarosos, dotados de uma certa feminilidade, iam guiando o corpo em direção aos produtos espalhados pelo local.

- Devo pegar qual primeiro?

Sentou-se sobre um container com os cotovelos apoiados sobre os joelhos e o rosto apoia sobre a mão.

- Isso é tão chato... cadê os gritos? Por que eu tenho que fazer essa bosta? Vou matar aquela vadia, ô se vou!

Ao adentrar, Savior viu poucas prateleiras e um balcão mais longe. Ele parecia dar para o depósito do lugar. Além disso poderia ouvir uma voz do lado de fora: O homem que veio para abrir o local havia exclamado alguma coisa e agora corria para acionar a polícia.

Soltou um longo e vicioso sorriso e correu atrás do homem saltitando como uma criança que busca aterrorizar outra.

O homem havia se aproximado de um beco escuro. Vazio. Preparava-se para chamar a polícia quando uma figura suspeita apareceu. Sequer pode fazer alguma coisa antes de congelar. Atônito. Seu olhar refletia terror assim como a aura do local.

A boca se abriu soltando um longo suspiro.

- Mas você já parou?

Fechou os olhos fazendo um sinal negativo com a cabeça, ao mesmo tempo que passava a ponta de seus dedos sobre a nuca do rapaz. A mão deslizou rapida e certeira pelo pescoço, decapitando sua vítima quando as unhas tornaram-se lâminas.

- Haaaai! Moshi Moshi - Disse ao pegar o telefone - Assassino Desu!

O homem sequer reagiu ao ter o celular tomado: Simplesmente caiu no chão inconsciente. Não sobreviveria a mais momento algum próximo ao servo.

Deslizou-se, em passos que lembravam de uma modelo desfilando, em direção ao depósito. Lá tomava para si alguns pequenos containers do material radioativo.

Então correu para fora do local, usando a sua presença naturalmente sombria para se mesclar a pouca iluminação dos becos.

MDT: Visão geral do metro de Louisvile

Voltando para cá. Ele apenas pegou mais duas roupas de proteção e umas barras de plutônio e mais uma de urânio. Só pra causar discórdia, pegou também pólvora... muita pólvora.

DMT: Hospital.