Descrição Geral

Dois prédios grandes, com mais ou menos 40 andares cada que ficam cada um de um lado de uma grande avenida, estes prédios no seu último andar tem uma grande ponte feita de aço com janelas de vidro transparente para atravessar de um para o outro.
Um dos prédios é composto por salas comerciais e o outro por apartamentos pessoais. A ideia principal do complexo é a proximidade do trabalho com a moradia.

— Olha só que interessante! — Ele comentou, em tom de voz relativamente alto. Começou a flutuar, e cruzou suas pernas. Apoiou seu cotovelo sobre um de seus joelhos e seu queixo sobre o punho, enquanto contemplava a grandeza daqueles dois edifícios. — Este lugar com certeza será melhor do que aquela fortaleza meia-boca na babilônia. — Disse à sua mestre, com as palavras recheadas de convicção. Ele não era capaz - e nem tinha a intenção - de esconder sua empolgação com aquilo.

Então, com um sorriso ligeiramente doentio estampado em seu rosto, ele aproximou-se de uma pessoa qualquer nas redondezas dos edifícios, chamando-o. — Oi, oi. — Ele acenou amigavelmente para o indivíduo. Archer sempre dizía de si: "Sou um soberano carismático", e realmente era - mas somente em momentos de bom humor. — O que há com esse lugar? — Ele questionou. Ele gostaria de entender a razão de haver tantos reunidos entorno do local e algumas faixas e placas impedindo o acesso.

- Afaste-se senhor, o local está interditado pois houve uma explosão em um dos andares ontem a noite.

O policial ali respondia em bom tom, sentia uma necessidade de ser educado, porém não poderia ser educado demais durante o trabalho.

Archer ao olhar para o prédio conseguiu sentir uma quantidade pequena de mana se esvaindo dele, talvez tenha sido isso que causou a explosão.

Ele colocou suas mãos em seus bolsos e bufou.
— Tsc. Que lixo. — Não pôde conter sua frustração, e exprimiu-a com desprezo. Ele não estava frustrado com o policial que pediu para que ele se afastasse e o alertou sobre a explosão que ocorreu, mas sim com o sútil fluxo de mana se irradiando do edifício.

Via-se, no entanto, como uma boa oportunidade para aquele lugar: quando ele criasse seu território, quaisquer danos anteriores a seu empossamento seriam reparados instantaneamente.
— Sou um bom redentor, então não acredito que hajam problemas. — Ele respondeu ao policial, e avançou pelo local antes mesmo que ele pudesse responder-lhe. Acreditava que sua capacidade incitativa fosse o bastante para que ele não tentasse impedí-lo ou atrapalhá-lo.

Um homem de terno e óculos escuros, mesmo quando a noite começava a avançar, se colocou no caminho do Archer.

- Senhor. Eu vou pedir novamente o que meus subordinados disseram. Afaste-se do local ou seremos forçados a usar de outros meios para que o senhor compreenda uma ordem.

O homem falou de forma séria, havia certa imponência em sua voz.

Acreditando que poderia ter problemas com os homens que isolavam o lugar, não hesitou em chamar por auxílio. "Não quero sujar minhas mãos agora, você sabe como eu sou. Me serve há pelo menos 500 anos!" — Avisou seu servo. — "É, venha já para cá."

— Vocês não são ninguém para me dar qualquer ordem. — Archer exclamou, em tom tão imponente quanto o do homem que se colocou à sua frente. No entanto, mais intimidador. — Respeite minha presença ou sofrerá as consequências disso: você foi avisado. — Alertou-o, e avançou pelo local com ambas as mãos apoiadas sobre sua nuca, num gesto preguiçoso.

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Àquela altura, o Daeva já se encontrava no local, com sua presença oculta e aguardando até que fosse necessário se manifestar.

O homem simplesmente agarrou o pulso do Archer e disse.

- Senhor, eu peço que me acompanhe agora, sem oferecer resistência.

Enquanto falava, ele movimentava a outra mão por dentro do terno.

— Quem pensa que é para me tocar!? — Ele virou seu rosto ao homem, e sua expressão estava carregada de fúria. Cerrou seus punhos e, por um momento, o homem pôde ver a silhueta de duas serpentes gigantes se projetando a partir dos ombros do Arqueiro. No entanto, nada fez. Havia concordado em não sujar suas mãos.

O Daeva, por outro lado, não tinha qualquer compromisso.

O homem ficou estático com aquele vislumbre, mas manteve-se firme pois achava que era só uma alucinação devido ao dia estressante.

- Eu sou o oficial responsável e você vai me acompanhar. Não são permitidos civis nesta área.

Ao dizer aquelas palavras, o homem tirou um rádio de dentro do terno.

- Temos um encrenqueiro na entrada do prédio. Avisem ao capitão. - Disse aquelas palavras no rádio antes de voltar a encarar o Archer.

- Por favor senhor, sem resistência.

Archer planejava matá-lo e assumir sua aparência utilizando sua capacidade de auto-sugestão absoluta. No entanto, precisaria eliminá-lo e, em primeira instância, cooperar.
— Claro, claro. — Ele disse, com uma sombrancelha soerguida e o canto da boca torcido. Aquilo era chaaaato, e ele já teria feito a limpa naquele lugar em outra circunstância.

O homem guiou o Archer até uma dos carros da polícia, indicou para que ele entrasse na parte de trás e falou

- Senhor, aguarde aqui. Dentro de alguns instantes o Capitão virá para dialogar com o senhor.

Virando-se para os outros policiais, ordenou a eles em alto e bom som.

- Mantenham o perímetro e não deixem ninguém se aproximar.

Archer entrou no carro e permaneceu com suas pernas para fora do banco traseiro, cruzando-as enquanto aguardava pelo mencionado capitão.

"Pensando bem... invalide seus recursos. Lutas não serão necessárias. Sou um imperador piedoso." — Ele ordenou ao Daeva.

Enquanto isso, o Daeva passava por cada um dos policiais espalhados pelo perímetro e apanhava suas armas e demais acessórios, que ocultavam-se juntamente a ele à medida que ele os pegava. Ele apanhava também comunicadores à vista.

Alguns minutos depois um homem de certa idade, careca e com óculos de leitura, usando um terno cinza, se aproximou do veículo.

- Então é você que é o encrenqueiro? Um pouco chamativa essa sua roupa não é meu jovem?

Sorrindo o velho caminhava lentamente enquanto analisava completamente o Archer, que podia sentir uma estranha energia vinda daquele velho.

- Posso saber o motivo pelo qual o senhor estava tumultuando o serviço dos meus funcionários incompetentes? Ah, pode me chamar de Capitão Jones.

Após dizer aquilo, o Capitão fez uma pequena reverência ao se apresentar.

— Chamativa? — Ele deu uma breve risada. — Talvez. A suntuosidade é uma de minhas características mais dominantes, e não exito em ostentar. — Ele disse, e levantou-se do carro, colocando suas mãos nos bolsos e ficando de frente para o velho. Pousou sua mão sobre ele por um breve momento dele quando ele fez sua breve, de modo a demonstrar aprovação por seu comportamento.

— Não há qualquer tumulto aqui, Jones. — Ele assegurou, com voz firme. — Devo explorar esse lugar para decidir se me empossarei dele ou não. — Disse, direcionando seus olhos à dupla de edifícios gigantes com um sorriso arrogante no rosto — E você, o que faz aqui? — Ele indagou, curioso com a estranha energia que irradiava daquele velho.

- O que eu estou fazendo? Garantindo que pessoas como você não causem problemas...

Retrucou o velho enquanto tirava um doce do bolso do terno.

- Certamente você é um rico maluco que acha que pode comprar os prédios da cidade. Parabéns, o dono desse prédio está preso e não quer falar com ninguém. Mas como você parece ser uma pessoa legal, vou te dar um conselho.

O velho terminou de abrir seu doce e o estava encarando enquanto falava.

- Vá para a sua casa, as coisas esta noite vão ficar perigosas. Temos indícios que um perigoso criminoso está no prédio e vamos invadir dentro de algumas horas. Então, por favor... Seria detestável depor amanhã dizendo que um civil acabou morto...

O capitão Jones simplesmente engoliu o doce quando terminou de falar e olhava sério para o Archer, esperando uma resposta.

Então, finalizando sua "busca", o Daeva por fim apanha qualquer tipo de comunicador ou arma que o velho estivesse portando, e se afasta, mantendo-se próximo à Mana, apenas para garantir que qualquer um que a incomode tenha as mãos amputadas.

Archer então dá um peteleco contra a testa do capitão, sorrindo. — É, realmente. As coisas esta noite vão ficar perigosas se porcos continuarem enchendo minha paciência. — Ele deu de ombros, aproximando-se mais ainda do edifício.


Edit do Narrador: O Daeva não encontrou absolutamente nada "normal" com o velho, apenas doces e alguns cartões de visita com o nome e telefone dele.

— Eles disseram que vão invadir o local dentro de algumas horas, pois há um criminoso aí. — Ele explicou, enquanto alongava-se de uma forma preguiçosa, como se estivesse se preparando para exercer algum esforço físico a seguir. — Mas eu não ligo nadinha para isso. — Sorriu, em meio a um alongamento de pés, suspirando aliviado ao enfim terminá-lo.— Mesmo que seja um favor a mim, aliás, sabe? — Indagou retoricamente — Limpar o meu domínio de sujeitos indesejados... Mas sou capaz de me virar. — Ele exclamou.

Com os braços cruzados para trás, ele fixou seus olhos no piso à frente da porta do estabelecimento. Lá, algo que mais se assimilava à forma líquida das trevas - uma substância oleosa, negra, densa e agitada - deu origem a um grandioso círculo de invocação.

Sobre ele, uma criatura de cerca de dois metros se manifestou. Trajava roupas persas típicas e possuía olhos vermelhos flamejantes, longos cabelos brancos e lisos e um corpo extremamente musculoso. Tinha em mãos um grandioso machado-duplo envolto em chamas negras. A criatura rugiu, buscando chamar a atenção de todos que se faziam presentes alí, e desferiu um golpe em cheio contra a entrada do lugar.

Quando o Archer manifestou suas habilidades, uma enorme explosão aconteceu naquele lugar.

Grande parte dos policiais ali presentes morreram durante a explosão. Carros foram arremessados e um dos prédios (o comercial) teve todos seus vidros estilhaçados e estava em chamas.

Nota do Narrador: Os jogadores presentes no raio de explosão sofreram 200 (duzentos) pontos de dano, já computados em suas fichas.

[Archer + 100 HP]
[Mana + 200 HP]

Ele deslizou o punho sobre os lábios, limpando resquícios do conteúdo da poção que escorriam do canto de sua boca. — Eu vou encarar isso como um desafio à minha autoridade. — Ele disse, em tom de voz imponente e com um sorriso estampado no rosto. — Aqueles que não entendem que tudo que jaz sobre essa terra é, por naturalidade, minha posse, sofrerão. — Ele urrou, furioso e levantou-se do chão, voltando a colocar suas mãos em seus bolsos como usualmente fazia enquanto olhava para o cenário tomado por ruína. — Por hora, recuarei. Mas saiba que Zahhak, filho de Angra Mainyuu e o supremo governante do mundo, sentencia-lhe à morte. — Ele vociferou em direção ao prédio de onde a explosão de originou.

Archer sabia que aquilo havia sido gerado ao finalizar a invocação de Esrit, cuja mana conflituou com outro servo e causou aquela reação. No entanto, ele não se recordava de ter analisado aquela capacidade em nenhum servo anteriormente.

Pegou Mana em seu colo e se retirou dali, em alta velocidade.


MDT -> Visão Geral

Ali estava.
Se aproximou devagar, tomando cuidado com os arredores quando chegou, sabia que estava sendo bem vigiado pela polícia, mas, talvez depois do que aconteceu no centro comercial estaria mais tranquilo.

Ainda sim tomou cuidado conforme se aproximava para não ser pegar, até chegar em um lugar seguro. Parou um pouco ali, olhando ao redor para se certificar que estava tranquilo e sozinha.