Sun Plaza [St. Louis]

Um imenso arranha-céu com 357m de altura e 72 andares, essa construção é um dos cartões de visita da cidade, sendo reconhecida mundialmente como um dos maiores e mais modernos prédios da atualidade. O prédio pertence ao Grupo E.V.O. que mantém uma extensa rede de comércios em toda a cidade com esse prédio servindo de sede para essa e outras empresas.

Apenas os andares 1 à 12 e 65 estão abertos ao público. Mestres com riqueza podem acessar o elevador comercial para entrar em qualquer um dos outros andares.

Ao entrar naquele lugar, fiquei maravilhada, a construção era enorme, maior do que todas que havia visto por dentro.

— Como foi possível construir algo assim? — comentei, falando sozinha. Não entendi o que ele quis dizer com elevador, mas parecia ser algo interessante, então esperei animada para chegar lá.

Estranhando a tecnologia, entro no elevador vagarosamente. Não conseguia compreender nada do que estava acontecendo e simplesmente assenti com o que Sena diz.

Ao entrar no outro elevador, não acredito no que estou vendo. Que bela vista! Pensei, encarando tudo, girando pelo elevador para poder ver toda a cidade.

No topo do prédio, me admirei, ele era realmente muito alto, mais alto do que parecia ser lá de baixo.

— Realmente, consigo ver a maior parte da cidade daqui — falei, enquanto andava pelo canto, para poder ver tudo que havia em volta.

Já estava tentando enxergar algo quando Sena perguntou, era por isso que estava andando em volta do local, procurando por algo interessante.

A cidade era movimentada, repleta de carros e pessoas por todos os lados. Daquele ponto, sendo o mais alto, qualquer lugar podia ser observado, mas havia algumas áreas que a visão da jovem não podia alcançar, mesmo que fosse uma área muito restrita por conta de sua visão aguçada. Não parecia haver nada de diferente daquele ponto; podia observar uma igreja, ruas estreitas, um parque, uma rodovia que passava sobre as casas, uma estação de trem.

— Tudo o que vejo são pessoas normais e edifícios. O mais diferente é uma igreja — falei, me virando para Sena, esperando ver o que ele queria saber com isso.

— Eu faço o que você quiser, só mandar — sorrio e espero ele começar a andar para poder segui-lo.

Sigo Sena.

— Você não tem nenhuma ideia de quem seja os outros mestres? — perguntei, seria muito mais fácil caso ele soubesse alguma coisa, nem que seja a idade.

-Apesar de ser bem fofo ver você chocado, deveria fechar a boca para chamar menos atenção.

Falou depois de pressionar o queixo dele para cima. Ela riu internamente da reação do rapaz, ele parecia uma criança muito feliz quando não estava espumando de raiva.

-Mesmo que eu diga isso, esse lugar é mesmo impressionante, eu nunca vim aqui então não faço ideia para onde devo ir.

Ela encarou a mão estendida mais tempo que o necessário, tempo o suficiente para se lembrar do ocorrido com o Caster. Maldito servo, ela se vingaria.

-Claro, vamos.

Ela seguiu em frente sem pegar a mão estendida, fingindo estar interessada nas mercadorias ao seu redor.

[Não sei se tem que obedecer ordem de postagem neste caso, se sim, eu apagarei.]

Toda a tensão de Ael pareceu ter sumido quando entrou no local: Ela parecia perdida e ao mesmo tempo alegre. Teria corrido pelas lojas se não tivesse carregando uma bagagem daquelas.

— Gah... — O som mais pareceu um choro baixo quando se lembrou disto e ela foi andando pelo local com passos arrastados e cabeça baixa, tentando esconder o rosto de vergonha.

Procurou a lanchonete, colocou o bêbado sentado em uma cadeira e ofereceu um lugar ao lado, para a pequena se sentar.

— Alguma preferência? — Estendeu o cardápio para ambos, gentilmente.

- A-ah, Ael-san. - a homunculo disse conforme o anel vermelho no dedo dela brilhava intensamente. Ela olhou para a mulher com um sorriso. - Acho que encontramos um mestre!