Louisville — Visão geral

Ohara afirmou e logo voltou até sua moto, precisava chegar em casa o mais depressa possível.

>Cambridge

Não tinha mais razões para ficar naquele lugar, não enquanto Ohara não decidisse que era hora de agirmos de novo.

>Cambridge

*O rapaz chegou ali atrás dos caminhos que havia dito conhecer e ali sentiu o oscilar de seu colar dentro do bolso, o sacando e notando seu brilho deslumbrante, sem duvida havia um servo ali e estava perto, mas devido a falta de precisão do colar ele teve que move-lo igual um celular sem sinal, para o lado que ele brilhasse mais seria o local para onde poderiam ir*
*Afirmou e logo respirou fundo, ainda tinham o que gastar embora Caster estivesse um tanto enfraquecido devido o que houve mais cedo, mas nada de muito alarmante, segurando então o objeto com mais força, precisava enfrentar alguém para descansar em paz, afinal, havia perdido dois alvos até então considerados muito fáceis*

*Após a ordem dada o rapaz voltou o olhar para Caster enquanto dava o papel que Assassin tinha dado para si para Saber, afinal, ela também precisaria estar informada, e como ele queria manter a mente limpa, preferiu fazer isso do que explicar tudo para ela mentalmente*

*Nagi destravou o canhao de sua arma e retirou as balas as oferecendo para Caster para ele então fazer sua "magica", após isso ele olhou para os demais, exceto Assassin que se mantinha oculta, não tendo plena noção da força atual do adversário, mas tendo confiança de que na pior das situações, poderia matar a todos os inimigos com um único golpe*

A saber mudou suas roupas casuais para uma roupa de batalha. A espada propriamente dita esa deixou ara depois .

- Hoje eu lhe darei a cabeça dos inimigos em uma travessa. .

Saber então procedeu para mentalmente passar os dados obtidos ao seu mestre, incluindo informações sobre o amigo do seu pai, a visitante que tinha comido todo o seu pão de forma, o menino aparentemente idiota que cnheceram, a mestra que encontraram em sheridan, os dados sobre as habilidades da lancer. informou também que um dos mestres era provavelmente um vampiro e que de alguma maneira o gigante tinha sido capaz de bloquear sua habilidade.  

Tudo isso enquanto esperou o caster terminar sua função.

• Caster ouvia atentamente a ordem de seu "pseudo-mestre" e ainda armado de seu cajado, somente estendeu a mão livre e formou um jarro consideravelmente grande e de bronze, não podia se saber então o que havia lá dentro, a seguir ele despejou parte do "vinho" na espada de Saber e banhou as balas de Nagi no mesmo liquido -devolve elas, fazendo o mesmo sobre as adagas de sua mestra e agora olhava para os lados tentando procurar a Assassin.

*O mestre pegava as balas molhadas pelo tal vinho, este que acabava manchando um pouco suas luvas e consequentemente evitando o contato direto com a pele, após isso ele girou a arma e a carregou totalmente, olhando bem e refletindo se deveria fazer isso com as outras doze que tinha, mas ao pensar melhor acabou cogitando que talvez nem precisasse usar todas, era bom deixar o resto com a Assassin, afinal, talvez ela soubesse uma melhor forma de usar aquilo*
*Com tudo preparado o Mago ofereceu seu punho para Shu bater nele sutilmente, e apos o toque retribuído -ou não, Nagi seguia junto a seu grupo para a direção ao qual o colar brilhava mais forte, já tendo certeza de uma batalha estava por vir, e tamanho era seu nervosismo que suas iris ficavam vermelhas*

• O moreno novamente somente dava ouvidos ao que o outro falava sem muito questionar -algo frequentemente em sua vida, e com o termino ele deu o jarro de bronze para Shu, tal que poderia notar que o mesmo estava cheio, mais ou menos na metade, o suficiente para banhar um bebe ou uma criança pequena, e após cede-lo o item, seguiu junto aos mestres e a cavaleira.

Shu apenas observava a conversa estratégica sem dar muita atenção; ele provavelmente estava mais focado nos passarinhos que voava pelos céus da cidade.

— Ei, Assassin. — O garoto asiático se afastou e sentou-se num banco próximo. — Boa sorte! — Ele acenou como uma despedida, provavelmente achando que permaneceria ali.

Skylar, que viu o dia passando no banco da rua, acabou por voltar para o hotel, se perguntando se Hayden poderia estar por lá.

Archer caminhava no meio da rua com sua lança em mãos e também armadura equipada, indiscretamente - ele não se importava que reparassem em sua aparência, e nem com arma que empunhava; e de qualquer forma, as ruas já estavam praticamente vazias àquela hora da noite. Apenas alguns carros transitavam vez ou outra por uma esquina atrás ou à frente.

Ele via aquela noite como uma caçada. Lembrou-se das vezes em que saía ao amanhecer para caçar javalis selvagens e matá-los com flechadas ou com lanças de arremesso, e rindo com as memórias que lhe vieram à mente ele pensou alto:
— Parece que agora a floresta é de concreto [...] e os javalis "gordos" são os demais servos.

Veio correndo, afobada e até se atrapalhando um pouco por conta da armadura do servo. Apesar de ter mantido toda a pose naquela hora, sentia seu corpo cada vez mais dolorido por conta de todo o combate que veio passando, inclusive agora, tão baixa sua mana estava que sentia até alguns choque passando pelo seu corpo por conta do NP ativo.

Mesmo assim, se esforçava em correr, mesmo sentindo os músculos do seu corpo doendo tanto fisicamente quanto seus circuitos mágicos se rompendo. Olhou para trás. Apesar de tudo, e apesar de terem tentado a matar, ainda estava preocupada com seus alunos e até mesmo com Caster, ainda mais por estarem metidos com Assassin.

Foi nisso que acabou esbarrando com tudo contra um rapaz, recuando alguns passos atordoada e levantou o olhar, ofegante, preparou uma desculpa até reparar na lança. Depois continuou subindo o olhar, vendo os cabelos ruivos e reconheceu a aura de servo na sua frente. Ficou confusa. Lancer não tinha morrido?

Não, mais importante.

- Pe-Peço desculpas, mas nã-não temos tempo para um duelo agora. - Olhou para cima do ombro. - Alguma coisa está vindo aqui, temos que fugir.

Olhou-o quase desesperada, esperando que, independente das inimizades que a guerra forçava sobre eles, o inimigo a sua frente pudesse a entender naquele momento.

*O rapaz vinha correndo como se cortasse o vento de tão rápido, já se preparando para saltar para pegar a mulher até que percebeu ela esbarrando em algo, cessando então a corrida que tinha permanecendo um tanto ofegante por isso, afinal, ele passou a velocidade de um velocista bem treinado facilmente, no minimo estaria bem cansado, mas levando em conta seus treinos como mago, a ofegância não era nada demais*

Archer ficou confuso com toda aquela agitação. Pôde perceber na armadura que esbarrou contra ele um fluir intenso de mana que sem dúvidas, pertencia a um servo - e pela voz, que era uma mulher. Instintivamente, ele saltou para trás de imediato e entrou em postura para combater... quando se viu ligeiramente hesitante para partir para a ofensiva após a loira terminar de falar, ficando um tanto quanto confuso e tomando aqueles instantes para refletir.

Mal pôde absorver tudo que havia acontecido quando, então, um rapaz de longos cabelos negros e rabo de cavalo correndo logo atrás dela e chamando-a por... professora? E claro, melhorando: ele acreditava que Archer fosse seu amigo. O servo franziu o cenho, sem dizer nada a nenhum dos dois.

Observou o servo a sua frente pulando para trás e até deu um riso baixo, mas logo interrompeu ao se virar olhando para Nagi, contente por ouvir ser chamada de "professora". Tentou se recompor, ignorando as dores pelo seu corpo e colocando a mão na cintura. Tinha uma imagem a manter, afinal, ainda mais quando se referiam a ela como professora.

- Na... - Engoliu em seco. - Nagi, temos que nos separar, o que quer que seja aquela coisa, vai ter menos chances de nos achar se o fizermos.

Pegou o papel rapidamente da sua bolsa e anotou seu número de celular, entregando ao aluno.

- Depois conversamos. - Mordeu a lingua, não ao ponto de tirar sangue, ao sentir sua mana sendo sugada mais um pouco e olhou para Renard (npc que ta acompanhando eu). - Sinto muito de não ter tido tempo para te explicar tudo, quando tudo se acalmar, prometo lhe explicar.

Estava se sentindo tão exausta, e com fome. Colocou a mão sobre a barriga. Não havia parado por um instante desde que tudo aquilo começou... Observou seu novo capanga com cara de confuso e deu um sorriso de canto, e voltou a olhar para Nagi.

- Sinto muito por aquela garota, Nagi, espero poder dar um enterro decente a ela em breve. - Foi se virando. - Deveria procurar segurança, agora. Ah, não confie no Assassin, deveria mata-lo o quanto antes.

Olhou para o ruivo na sua frente e estendeu a mão. Reconheceu a energia do servo, mas, não achava justo deixa-lo de fora de tudo aquilo. Com certeza era desrespeitoso, servo ou não.

- Eu sou Carmilla Valenfell, mestre do Shielder. Por enquanto, como eu disse, não busco problemas, se quiser explicações, peço por um abrigo, caso contrário, posso deixar meu número de telefone para você entregar a sua mestra.

Falava de jeito decidido, direto. Não tinha tempo.

*O rapaz pegava o numero e praticamente ignorava a presença do servo ali, afinal, não tinha muito tempo para perder ali, dito isso ele mexeu no sobretudo pegando uma cartela de remédios de seu kit médico [Carrega consigo pela enfermagem], dando para a loira em troca do papel que ela havia dado, conferindo o numero só por fazer e logo o guardando*

*Com tudo feito, ele olhou para trás para ver se estava sendo acompanhado, sem duvida ele havia corrido muito rápido e deixado os outros para trás, ao menos sabia que Assassin daria um jeito, e falando nela, daria um jeito sobre isso também, e dali ele então correu por um beco aleatório e sumiu entre as construções, fazendo um caminho bem non sense mas que de certa forma o levaria para onde ele queria*

— Ficarei com a alternativa... hmmm — Levou a mão até o queixo cinicamente, simulando estar "pensativo" — ... "Você me segue com sua lança apontada contra minha cabeça enquanto eu te explica tudo.", hã? — Ele propôs, aproximando-se de Carmilla em passos lentos e preparando-se para seguí-la caso tentasse fugir ou aceitasse sua sugestão. — Me parece uma ótima, realmente ótima opção, Servo. — Finalizou, sorrindo presunçosamente com o canto de sua boca.

Ficou surpresa ao receber os medicamentos, até um pouco sem jeito, acabou até dando um sorriso meio bobo, até que, ao se virar para o outro servo, se viu, literalmente, diante da lança.

Levantou as mãos por instinto, observando a lâmina brilhante na sua frente, o sorriso até então bobo logo ficou meio estático conforme ficou observando e respirou fundo. Bem, considerando tudo, se sentia mais segura ainda com o NP ativo, e ainda sim... Bem, não tinha muita opção no momento.

No fim, podia ter uma chance de receber um refugio, afinal.

...Né?

- Tudo bem, tudo bem. Eu te explico tudo, mas você vai ter que indicar o caminho.

Olhou para Renard, acenando com a cabeça para que relaxasse a guarda.

- Ele não vai oferecer nenhum perigo, garanto. Também posso te assegurar que ele não vai tentar te atacar nem nada. - Respirou fundo, tentando relaxar os ombros, até que se sentia bem por ser chamada de servo, afinal, aquilo a colocava num posto muito foda. - Muito bem, por onde quer que eu comece?

Permaneceu sério diante daquilo tudo, apenas esperando-a terminar de se comunicar com seu aliado e, então, dizer a Archer que ele teria de indicar caminho. — Não vou indicar caminho algum, quem fará isso é você. — Exclamou, performando um veloz giro com a lança e erguendo-a na direção de Carmilla. — Me leve até onde se abriga, ou o que for - você me explicará tudo no caminho. — Deu as condições, aproximando-se um pouco mais. — E ah, sim...! Comece por explicar do que exatamente vocês fogem tão desesperadamente. — Concluiu.

- Eu não tenho abrigo desde que aquela imbecil da mestre do Saver explodiu as bombas químicas. - Não podia simplesmente levar ele para base de uma gangue, pensou rapidamente sobre onde poderiam ir. - Cambridge. Lá tem uma pousada, estava planejando em ir para lá antes da Lancer me atacar.

Isso era verdade e começou a se preparar para andar, antes, explicando o que havia acontecido.

- Estava na base de uma gangue aqui perto, limpando-o, quando servos chegaram e--... - Sentiu aquela sombra mais uma vez e olhou, dando um sorriso nervoso. - Se quer o motivo do por que estávamos fugindo, ela está ali. Me siga.

Se pôs a correr novamente, mas tentando manter uma distância para que o servo não achasse que estava fugindo.