Metro de Hermelin

O metro não se localiza no subterrâneo, tendo como a entrada a roleta. Apresenta alguns poucos bancos para se sentar ao esperar os trens e alguns banheiros, além de uma máquina de refrigerante.

De manhã, achar sombras ficava cada vez mais complicado, porém a serva teve êxito em achar sombras... No banheiro. Ao menos, conseguiram atingir seu objetivo. Saindo do lugar um tanto desconfortável, ela ofereceu apoio ao loiro. Os danos foram maiores do que esperava, mesmo para um fantasma nobre.
- Como se sente, Mestre? - pergunta educadamente.

Levou alguns segundos para tomar tento, mas então finalmente respondeu ****.
— Estou ligeiramente espantado... — , ofegante. Os ombros descendo e subindo indicando sua respiração acelerada — De qualquer forma, prepare-se. Nós não sabemos onde a batalha continuou, podemos ser pegos de surpresa por alguns dos que estavam batalhando nas ruas do distrito, então fique atenta. — Alertou-a, já em firme tom. Recompôs sua postura e em seguida prendeu o cabelo num rabo de cavalo frouxo enquanto rolava os olhos pelo local, atento.

- Vou ficar atenta, Mestre. Tenho uma boa capacidade perceptiva. - afirmou. Já certificada de que Garett estava bem, observou os arredores, localizando assentos não muito longe. - Se preferir, vamos nos sentar e então você pode tentar contato com sua irmã novamente. - disse sem pensar muito, lembrando-se só então de que o verdadeiro motivo para saírem as pressas da mansão havia sido este. Se perguntou se sua futura mestre estaria bem.

Sentiu o celular vibrar no bolso esquerdo e rapidamente apanhou-o, atendendo e respondendo com um agitado "Olá? Irmã?", sem nem mesmo ter parado para verificar quem estava ligando para ele.

A serva se surpreendeu ao pensar que quem estava a ligar poderia realmente ser a irmã de seu mestre, já que havia acabado de pensar sobre ela. Não saiu de seu lugar, observando atentamente o local enquanto a guarda de Garett estava baixa.

— ... Certo, estou indo — E desligou o telefone. Caminhou até sua serva e estendeu sua mão a ela, fazendo um simples gesto com a cabeça representando um "vamos" — Hora de retornarmos para casa. Pegue na minha mão e nos leve de volta para lá. — Ordenou.

- Certo,Mestre. - obedeceu, sem se incomodar em fazer qualquer outra coisa que perdesse mais de seu tempo. Segurou a mão do loiro e o levou até a sombra de uma árvore que estava ali por perto. Concentrou-se e, então, afundou nas sombras. [-30MP]

Simplesmente adentrou no metrô que acabara de chegar, tomou um assento e aguardou sua partida. Nem sequer verificou o destino, uma vez que não se importava. Tinha como objetivo conhecer a cidade, então onde o veículo o guiaria não era uma questão importante.

Saiu do metrô direto para a Igreja, sem dizer uma palavra.

O primeiro pensamento da serva ao chegar ao metrô foi que transportar alguém durante o dia era um inferno. Tudo poderia ser resolvido caso o metrô fosse subterrâneo, mas o arquiteto parecia tê-lo exposto à luz do Sol apenas para irrita-la.
Aelois e sua serva chegaram ao metrô na sombra de um homem que estava parado. Deve-se ressaltar que sua balança deveria marcar algo acima de três unidades. Talvez mais de duzentos quilos. Claro, não como se isso importasse, ao menos haviam conseguido chegar. O homem a sua frente usava fones de ouvido, então não notou a chegada das duas mulheres bem atrás dele. De alguma forma, a morena sentiu-se aliviada.

- Peço perdão, mestre. - desculpou-se ao sair da sombra do homem. - Acredito que o banheiro teria sido melhor.

[MP: -30]

Não sabia se só ria da primeira visão que teve ou se chorava. De rir. Ael tapou a respiração com a mão assim que sentiu vontade de fazê-lo, notando só depois que o homem usava fones de ouvido e que também não haviam sido observadas devido à falta de movimento do local. O pedido de desculpas apenas desencadeou a gargalhada contida e ela nem mesmo se preocupou em abafar desta vez, chegou até mesmo a lagrimar - e a intenção inicial era a de não abaixar a guarda em hipótese alguma.

— Snif... Tudo bem. Poderia ter sido pior. Bem, — Olhou em volta novamente e sinalizou para que prosseguissem com o planejado: Esperou a serva se desmaterializar e aguardou o trem. Não se preocupou sequer em ser reconhecida, uma vez que duvidava que até mesmo Garret lhe reconhecesse com aquelas roupas simples (Jeans azul, blusa de mangas compridas brancas, tênis) e aquela aparência: Os seios estavam aparentemente menores, o corte e a cor do cabelo diferentes. Além de não ter dispensado novamente luvas negras, uma faca e um chicote qqq, carregava consigo uma mochila, parecendo uma estudante normal.

Indo para ST. Louis.

A morena sentiu-se aliviada com a reação de sua mestre, mesmo que ela mesma tenha odiado a situação. Sabia ao menos que deveria melhorar algo.
- Estarei guardando-te, Ael. - disse e se curvou sutilmente em respeito, se juntando com as partículas do ar enquanto se desmaterializava.