Visão Geral

O bosque é normalmente evitado por pessoas, graças a sua alta quantidade de animais peçonhentos. Cobras, aranhas, escorpiões, tudo. Há alguns mamíferos, mas são de pequeno a médio porte. Através de um canal, é possível chegar à floresta de Zeist. Olhando para ele, você tem visão de um bosque de carvalho claro, tendo a maior parte das árvores alcançando apenas três metros. Grande parte de sua vegetação é composta de arbustos.

Chegou no bosque, tomando cuidado por onde ia e também ajudando Lancer a andar por ali. Sabia que por conta do salto e do vestido ela poderia acabar se atrapalhando, e não gostaria disso, por isso literalmente estendia-lhe a mão para passar por algumas partes. Era apenas seu instinto de cavalheiro tinindo, sabia que não era necessário, mas...

Estava com um suave sorriso nos lábios durante todo o percurso, observando o rosto da sua serva meio ansioso para saber se ela iria apreciar o lugar. Sabia das origens dela, afinal.

- Aqui estamos. - Respirou fundo, olhando ao redor. - É um belo bosque, não acha?

Nunca esteve em ambientes de floresta, então, se sentia meio fora do que estava acostumado. Mas, era um pequeno sacrifício comparado a agrada-la um pouco mais.

Quanto mais andava para dentro do bosque, mais animada ficava. Soltando o braço de Renard enquanto andava devagar, vendo o local ao seu redor atentamente. Não queria demonstrar que era uma péssima serva por causa das vestes, embora não tivesse dificuldade em usar o vestido e o salto até mesmo dentro da floresta. Deixou que o mestre a ajudasse quando estendia a mão, escapando um sorriso dos lábios.

— Sim... — Respondeu encantada, o homem havia pensado em um ambiente qual mais agradaria Lancer. Queria sentir a terra em seus pés, retirou o salto e segurou com uma das mãos. Respirou fundo. — Tudo tão belo. — Continuou, percebendo que o mesmo estava desconfortável no meio do bosque, caminhando atentamente na frente.

Teria se distraído com as árvores no local, perdendo até mesmo Renard de vista por alguns segundos, estando um pouco mais longe do que deveria. Sem reparar que o mestre pegava de sua roupa um cigarro e o isqueiro, até sentir a fumaça de longe. Lancer considerava as florestas um local sagrado e o homem não teve um pingo de respeito quanto à isso. Conteve sua raiva, compreendia que se tratava de um vício. Apressada, foi para perto dele, de um jeitinho como se não quisesse nada, sem demonstrar quão irritada estava. Rapidamente tirou o cigarro, apagando com a mão, usando toda a força que pudia. — Não, não. — Jogou o cigarro apagado no chão, suspirou. — Vai ter que aprender a viver sem isso enquanto eu estiver perto de você. — Ainda era alta sem o salto, aproximou o rosto do dele, dando lhe um beijo na bochecha para provocar ainda mais, agora ela não o deixaria fumar por um tempo.

Era bom sentir aquela fumaça de volta. Mas, antes que pudesse levar o cigarro de volta a boca, foi tomado da sua mão e literalmente destruído.

Observou Lancer com uma cara de incredulidade. Se controlou um pouco e acabou bufando depois do beijo. Sério aquilo?

Massageou as têmporas com uma das mãos e se abraçou com o outro braço. Certo, iria ter que pensar num jeito de contornar aquilo, mas se ela nunca saísse do seu lado... Acabou suspirando.

- Certo. - Bufou, encarando a serva. - Vamos ver o que dá para fazer.

Afastou-se, limpando a mão qual tinha esmagado o cigarro. Sentiu-se bem melhor ao vê-lo irritado, já que ele também teria feito isso com ela. — Certo. — Evitou que tivesse mais desentendimento. Pegou na mão dele e começou a caminhar novamente, em silêncio por alguns minutos. Começou a cantar, tendo a voz para acalmar o coração do homem e fazendo-o se distrair. Embora da forma cruel ter cortado o vicio, era pelo bem de Renard no que pensava.

Segurou mais firme a mão dele com o aperto que sentia, continuou caminhando sem pressa no meio do bosque, sem rumo para onde ia. De longe, avistou uma árvore com maçãs, pensando que seria outra forma de distraí-lo do vício, poderia fazer ele comer algo doce. Aproximando dali, soltou a mão de Renard. Lancer conseguia colher uma maçã mais baixa da árvore, cheirando para verificar se era envenenada. Embora tais ações, não parava de cantar, nem ao menos sentia cansada disso, agradando os ouvidos de seu mestre.

O membro 'Lancer' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D20' : 15

Parou de cantar. Depois de tanto verificar a maçã, soube que não era envenenada. Entregou para Renard em seguida. — Prove, aposto que ela é bem doce. — Sorriu. Nem imaginaria ver o rosto de seu mestre tão atraído por uma fruta, diferente da serva que não sentia tanta fome assim como ele. Continuou. — O gosto do doce vai te distrair.

Pegou a maçã e logo começou a comer.

Atestou que era realmente doce, o que foi algo que seu paladar aceitou muito bem. Depois de engolir a primeira mordida, acabou dando um riso baixo e olhou para Lancer. Aquela garota... Honestamente...

Levantou a mão livre e levou para o alto da cabeça dela, fazendo um carinho ali, deslizando a mão em seguida com os dedos brincando com uma madeixa dela.

- Obrigado, Lancer.

Sorriu, conseguindo tirar um riso baixo do mestre até mesmo após uma pequena discussão. Fechou os olhos por alguns instantes, sentindo o carinho na cabeça o homem lhe dava, observando brincar com os longos cabelos negros da mesma. Era engraçado ser tratada como uma garota, já que era mais velha que ele e tinha corpo de uma mulher. — De nada. — Respondeu baixo. Esperou terminar de comer toda a maçã e perguntou. — Tem mais algum lugar que podemos ir? Pode ser do seu agrado dessa vez. — Lembrou que Cruz não teria comprado nada que Renard pedira.

Ao terminar de comer, acabou suspirando e olhou para a mulher, coçando a barba para tentar pensar onde poderiam ir.

Nunca teve um lugar que gostava em especial de ir, além do Bar. E bem, tinha acabado de comer, o que já estava excelente. Além do mais... Olhou ao redor, observando o bosque.

- Aqui não é geralmente um lugar que estou acostumado, mas... - Se virou para ela, dando um sorriso. - Gostei daqui.

Contente por deixador Renard satisfeito, conseguiu fazer gostar do bosque apenas caminhando. Certamente seu mestre era uma boa pessoa por dentro, deu leve tapinhas no ombro dele. — Que bom! — Sorriu. Ainda na espera que ele pudesse lembrar de algum outro local. — Espero que venha mais vezes aqui.

- Viremos sim.

Continuou andando por mais um tempo, até, no fim, acabar esticando os braços e olhar para o céu. Acabou colocando as mãos na cintura. Se lembrou de algumas coisas que Cruz ainda precisava comprar, mas que no fim acabou não o fazendo.

- Bem, tenho que comprar umas coisas. Vamos?

Caminhando junto à ele, pensativa nas palavras que tinha dito. "Viremos", no fundo sabia que não era tão possível isso acontecer, respirou fundo, apenas se tem um ganhador no graal e nunca se sabe o que acontecerá em uma guerra. Esforçou para deixar todos os pensamentos negativos de lado. Sorriu para Renard. — Claro, vamos.

Acenou com a cabeça e começou a andar, seguindo em direção do seu novo destino, sabendo que sua serva o seguiria.

-> Springweg - Visão Geral

Acordou com alguns petelecos em sua cabeça. Seu leal servo, Ralph bicava repetidamente em sua cabeça para tira-lo do sono profundo. Se mecheu um pouco e tentou se lembrar onde estava. Enquanto as lembranças pareciam difusas em sua mente, ele calmamente observou os arredores. Ele apoiou suas costas em um vistoso carvalho que se encontrava próximo e suspirou.

Que boa soneca essa! Enquanto coçava uma de suas nadegas, o Pombo pousou em seu descanso temporário no cabelo de Bolota, frustrado. Embora o pombo tenha percebido que seu mestre estava sem calças ou roupas de baixo, decidiu simplesmente ignorar o fato, sabia que seria inutil alerta-lo.

Bolota então segue vagarosamente para a cidade, semi-nu.

A caminhada de Bolota em direção à cidade havia sido interrompida no meio do caminho, pois o mendigo havia sentido algo pressionar contra o seu peito e pará-lo.

Tratava-se de um ovem rapaz, trajando um boné. Em uma das suas mãos havia um taco de Baseball - cuja ponta estava sendo pressionada contra Bolota pra que ele não prosseguisse - enquanto que a outra procurava tampar as narinas do garoto.

— Você fede pra caralho. Parece um gambá morto... Não tava pensando em voltar pra cidade com esse cheiro de bosta aí, né? Porque eu 'tô aqui pra te impedir de fazer isso. A cidade não precisa de mais um pedaço de lixo vivendo nela. — Ele o olhava com raiva. Com certeza não tinha boas intenções...

O Indigente, após ser subitamente interceptado por alguém, fica fascinado com o aparato que o jovem segura.

Oi. Bela estaca, palito, hã... bastão. É, acho que é um bastão. Enfim, bom gosto. Boa madeira. Carvalho sempre é util. o velhaco diz enquanto observa o aparato esportivo.O cheiro de tudo é relativo. Você acha que eu cheiro mal. Eu acho que fumaça fede. Sendo que no fim é frescura de ambos. Continua, enquando sobe seu olhar e olha nos olhos do jovem. Se você se preocupa tanto com a cidade, o que faz aqui no bosque garoto? o velho homen conclui enquanto continua firmemente, porém calmamente, observando as reações do garoto.

O garoto parecia ter parado de ouvir o velho depois dele ter dado oi. Removeu a ponta do taco do peito do mendigo, apoiando o objeto no ombro. Olhava Bolota com uma cara de tédio, ao mesmo tempo que fazia seu olhar dar um tom de ameaça para o rapaz.

— Ei, ei. Parô com as baboseiras aí. Eu não quero saber o que 'cê acha. Eu vim aqui tacar fogo em mendigo. E você é um. Tem como correr em desespero agora? Só pra deixar isso um pouco mais legal. — Respondeu seco.

Continuou calmamente observando o garoto falar. Mas seus olhos brilharam quando o senhor ouviu sobre fogo, e pouco depois ficaram sombrios e vazios.

O que você sabe sobre fogo?Disse com desdém, Tudo o que faz é destruir suspirou profundamente.

Esse fogo dentro de você que anseia dor. Se continuar alimentando ele, no fim, vai consumir você disse enquanto passava pelo lado do garoto Se isso acontecer, talvez no fim, você também acabe fedendo e vagando o velho concluiu enquanto caminhava lentamente seu rumo original, ainda atento com o canto do olho presos no garoto que o lembrava de outrora.

O garoto apenas ignorou as falácias do velho mais uma vez. Tinha pegado um alvo tão chato que quase estava se arrependendo de ter vindo para o bosque. Mas talvez a ideia de matar mais um mendigo lhe animaria de novo. Ele então percebeu que Bolota procurava prosseguir de novo, portanto virou-se rapidamente.

— OW. Eu disse que você não iria mais pra cidade! — Ambas as mãos já estavam com o bastão em punho, e o vândalo não tardou a movê-lo bruscamente, visando acertar a cabeça do velho com um golpe lateral.

Dados do Moleque:

[1D20 + 8 para o acerto do golpe e 1D16 para o dano.]