Stadskasteel Oudaen

O Stadskasteel Oudaen foi, originalmente, uma casa medieval com uma torre defensiva; muitos iguais a ele foram construídos em Oudegracht nesta época. O castelo tem o seu nome derivado do nome de um proprietário posterior, Dirck van Houdaen. Em 1758, o Stadskasteel Oudaen foi tomado pela Igreja Reformada Holandesa, que o transformou em uma casa para os pobres e idosos. Dois séculos depois, as instalações abrigaram, por alguns anos, a associação de estudantes Veritas da Igreja Católica Romana antes de o castelo ser transformado em um estabelecimento de restauração.

Hoje, o Stadskasteel Oudaen é um dos restaurantes mais conhecidos de Utrecht. Você pode desfrutar de refeições ou bebidas desde o início da manhã até tarde da noite. Como o castelo pode acomodar grandes festas, não é nenhuma surpresa que as reservas são, muitas vezes, feitas com bastante antecedência para reuniões e recepções de casamento. O Stadskasteel Oudaen também possui a sua própria cervejaria, onde são servidos vários tipos de cerveja.

Em meio à grande parte da cidade ter fugido para as colinas, o local ainda funcionava, aberto.
Dentro dele, além de um garçom, dois cozinheiros e o gerente, um homem de cabelo rosa vestido com um terno azul bebê escandaloso. Ele estava sentado em uma mesa olhado para o candelabro que foi posto na mesa a seu pedido.

Notou-o e se aproximou logo, olhando ao redor, surpreso que aquele lugar ainda estava funcionando apesar da destruição toda, e ainda mais surpreso que o rapaz havia aparecido ao encontro. Se aproximou da mesa e deu um sorriso para ele, puxando a cadeira para se sentar e deixou a maleta encostada junto da cadeira quando se ajeitou.

- Sinceramente, depois do que aconteceu recentemente, estou surpreso de te ver aqui. - Talvez devesse ser o quão agradável podia ser, lembrando disso, estendeu a rosa que havia conseguido no caminho para o restaurante - Mas, devo dizer que é bom vê-lo de volta, Aert.

Sorria da forma mais agradável que podia. Usava uma roupa social por baixo do seu habitual sobretudo escuro com a rosa nas costas.

Aert abriu um sorriso até as orelhas quando ouviu a voz de Renard, corando um pouco. Não esperava que ele viesse. E disse isso em voz alta.

─ V-Você veio mesmo? ─ a áurea confiante do homem se foi por alguns segundos. ─ Eu cumpro minhas promessas!

Agora, quando viu a rosa...
Quase desmaiou por todo o sangue de seu corpo correr para suas bochechas.
Estava morto.
(Por dentro)
(De felicidade, 'tá?)

Definitivamente, a felicidade do rapaz acabou fazendo valer completamente a pena aparecer naquele encontro. Deu uma risada divertida ao ver como ele havia ficado, cobrindo a boca com a mão livre enquanto o fazia, e, assim que se acalmou, respirou fundo, se levantando.

- Eu também cumpro minhas promessas, caro mio. - Se inclinaria na direção dele, encaixando a rosa dentro da camisa. - Não se preocupe, te dou uma mão com isso.

Daria uma piscada antes de volta a se sentar e se ajeitaria de volta.

Morto.
Essa palavra definia bem o estado de Aert.
O homem de cabelos rosa olhou para a flor.
Aí para Renard.
Então para a flor.
Para Renard de novo.
E, aí sim, meus amigos, foi conhecida uma nova cor na escala de "corar".
Ele jogou os cabelos para trás ao tentar recuperar a compostura.
─ E-Eu nunca duvidei disso, docinho. ─ a frase teria soado bem melhor com seu tom provocativo comum, mas não foi hoje. ─ O-Obrigado pela flor... Quer pedir algo? ─ *sorriso amarelo*.

- Uhmm... - Passou o dedo no queixo, olhando para cima enquanto parecia pensar, até, por fim, dar um sorriso malicioso e descer o olhar para ele. - Já sei: você.

Ok, precisava se conter. Por mais que estivesse se divertindo, estava começando a parecer sua antiga mestre, deu um risinho, respirando fundo.

- Brincadeiras a parte, gostaria de pedir um vinho, o que me diz? É um dia especial, deveríamos celebrar.

É, não tava aguentando mesmo.

Dano recebido: -999
HP de Aert: 1.000 -> 1
Aert entrou em estado fatal.

─ E-E-E-E-Essa é m-minha! ─ tentava conversar. Só tentava mesmo. Respirou fundo e pigarreou, tentando manter uma postura melhor.
─ Muito bem, um vinho! ─ concordou em uma voz mais controlada. Chamou o garçom e pediu o melhor vinho da casa. ─ Você está atrevido hoje, não? ~

Deu uma risada calma, relaxando na mesa.

- Bem, é, talvez um pouco.

Foi então que, escutou aquele estrondo e instintivamente olhou na direção dela. Caramba. Mordeu o lábio inferior e imediatamente usou seu psiquismo (-60 MP).

"Cruz? Está me ouvindo? Deram a ordem?"

"RENARD! MANOCARAPUTAMERDAVELHOTAHORRÍVELSOCORRO"

Fez uma careta de dor e passou a mão na testa. Nossa, como odiava aquele hábito do servente.

"Ok, assumo que sim, houve sobreviventes?"

"Si-Sim! Acho que foram para a universidade ou então a área comercial..."

Respirou fundo e olhou para Aert. Não queria deixar ele sozinho daquela forma.

- Parece que as coisas ficaram perigosas de volta eim? - Se levantaria e daria a volta na mesa, se inclinando para frente e erguendo o rosto dele com os dedos. - Você precisa tomar cuidado.

Dito isso, aproximaria o rosto e selaria os lábios do rapaz rapidamente, dando um pequeno sorriso enquanto afastava o rosto.

- Você tem meu número, correto? Pode me ligar quando quiser para marcarmos outro dia...

E, assim, Renard deixou um Aert com a mão nos lábios e meio jogado na mesa, como alguém tendo um ataque cardíaco. E era bem perto disso.

Ficou fazendo uma cara de riso conforme via o rapaz desmaiado ali.

Tentou entrar em contato de volta com o Cruz, entretanto, a falta de contato... O que havia de errado agora?

Algo não estava certo. Escutou a segunda explosão, então, provavelmente, o plano deveria ter dado certo...

...Não?

-... Esse garoto...

Ele deve ter feito bosta. Pegou a maleta prateada e saiu correndo.

Renard: -> Complexo - Visão Geral