Diretoria da Escola

Logo ao lado da sala dos professores, a tem uma sala grande com monitores de câmeras que cobrem cada centímetro da escola, naquela sala tem sempre a diretora, uma mulher já de idade mas não tão velha, ela sempre brinca com os alunos que passam pelas portas, olhando nos monitores enquanto preenche papeis para fiscalizar as crianças, mas há monitor que está desligado.

Bateu na porta da diretoria algumas vezes antes de abrir devagar, olhando curiosa.

- Com licença, aqui é a diretoria, correto? - Assim que obtê-se a confirmação, iria entrar e parar ali na frente, sorrindo docemente. - Boa tarde, eu me chamo Uriel Von Einzbern, e tenho algumas perguntas se não for lhe incomodar...

Sem tirar os olhos completamente do monitor, a mulher simplesmente falou em um tom um tanto severo que usava com estranho

- Boa Tarde. Sou a Diretora Marie. O que deseja?

Rapidamente encarou Uriel da cabeça aos pés e bufou pensando no que alguém como ela estaria fazendo ali.

Ah, que ironia, outra Marie.
Bem, não deveria ser surpresa, afinal, era um nome comum.

Mas, uhm, ela parecia estar incomodada...

Deu um sorriso sem jeito enquanto se aproximava, mas, logo tomou um tom mais sério.

- Eu queria saber mais sobre a Sala Sem Cor... Se possível.

- Não.

A Diretora voltava a carimbar e assinar alguns documentos enquanto olhava para as telas de monitoramento. E sem tirar o olhar delas ou dos papéis a sua frente, simplesmente continuou.

- Não tenho motivo para partilhar nenhuma informação com uma estrangeira.

Ok, aquilo seria bem chato.

Respirou fundo, tentando deter parte do seu pensamento mais duro. Precisava tomar cuidado, afinal de contas, ela poderia ser uma pessoa perigosa assim como Uruk o é; e, afinal, não podia culpa-la por querer manter a discrição da escola.

- Compreendo e entendo sua dedicação com a escola e as crianças, mas, se tiver algo errado na sala, talvez eu posso conseguir ajudar. Imagino que a senhorita seja muito importunada por curiosos quanto aquela sala, mas, se tiver algo de errado com ela, poderia também ser um perigo para as crianças...

Acabou suspirando, sabia que poderia ser vista como insana, mas tinha sinceridade no seu olhar.

- Por mais que não acredite em mim, peço gentilmente que possa me explicar, pois também me preocupo com elas. Por exemplo, nenhuma criança reclamou de algo quanto aquela sala?

A Diretora pousou a caneta sobre o papel e pela primeira vez durante a conversa tirou os olhos do monitor e os fixou diretamente em Uriel.

- Não há nada errado com a sala. São pessoas como você que justamente colocam em perigo as crianças. Com seus aparelhos e sua curiosidade que dão uma impressão ruim para esta escola.

A Diretora respirou fundo enquanto fazia uma pausa, talvez para organizar as ideias ou para tentar manter a calma.

- Entenda de uma vez. Não utilizamos aquela sala por conta da temperatura ser baixa demais e essa é a resposta oficial. Agora se você puder se retirar, ficarei grata. Tenho mais o que fazer além de lidar com pessoas como você.

Gostaria de insistir, entretanto, nada mais podia fazer além de respeitar a resposta da diretora. Com certeza ela teria mais o que se preocupar... Acabou suspirando e acabou até mesmo fazendo uma reverência por reflexo quando ia pedir desculpas no trabalho.

- Compreendo, peço desculpas então. Entendo que tenha muita coisa para se ocupar então tomarei mais do seu tempo. - Tentou dar um pequeno sorriso. - Sei que não vale muito isso agora, mas, se precisar de ajuda, claro, não relacionado sobre a sala, estarei disposta.

Pensou em dar o seu número de celular, mas era capaz de que jogasse-o fora. Por isso, apenas virou e saiu.

-> Descrição Geral

Antes de sair, Uriel notou que o monitor que antes estava desligado, piscou brevemente.

Assassin entra na Diretoria e verifica se tem alguém na sala

A sala estava vazia, porém os monitores permaneciam ligados.

Uma coisa estranha era que a cadeira da Diretora não estava ali.

Assassin procura os painéis com a intenção de puxar os fios e desativar as câmeras, sabe que não pode ser descoberto devida a guerra do santo graal

Enquanto puxava os cabos, desativando as câmeras, ele notou que o monitor que aparentemente deveria estar desligado, nunca esteve e havia sim uma pequena película sobre ele que o fazia parecer desligado.

Assassin remove a película e engata novamente os cabos para verificar o que mostra no monitor

A sala em questão mostrava-se completamente vazia, exceto por uma cadeira parada bem no centro dela.

Havia uma pessoa sentada lá, de costas para a câmera, mas havia.

Era possível notar também que as paredes da sala pareciam com o interior de um congelador, com pequenas placas de gelo incrustadas.

Assassin olha para o monitor e fica surpreso com a cena, achou aquilo deverás estranho mas então ouviu os comandos de sua mestra e passou a verificar documentos que possam deixar destacado algo relacionado com o que será mestra procurava, verificava também gavetas trancadas, acreditando que informações poderiam ser encontradas nestes

Estranhamente não havia nenhuma gaveta trancada e todos os documentos ali presentes eram relativos a escola e aos alunos. Notas, autorizações para eventos. Nada fora do padrão.

Enquanto procurava e olhava para o monitor de relance, Assassin notava que a figura não se movimentava, mas a tela apresentava alguns chuviscos eventualmente.

Assassin se aproxima novamente do monitor e dá uns tapas de leve nele.

"seria essa a sala que tanto escondem?" pergunta ele para sua mestra.