Westminster — Visão geral

A mulher colou a palma da mão em sua bochecha, se mostrando espantada.
— Ora, seria a sua casa a que está pegando fogo aqui perto?! — perguntou, abrindo a porta o suficiente para que ele entrasse. — Entre, entre, por favor!

— Obrigado, obrigado... — agradeci enquanto entrava. Logo quando entrei, meus cachorros vinham me acompanhando, em fila, logo atrás de mim. Vaguei pela casa, vendo como eu poderia remodela-la e então voltei.

— A senhorita mora sozinha? — perguntei, enquanto ia até o telefone e fingia discar nele.

A dona fechou a porta assim que entrou, dando espaço também para os cachorros. Mark estava em uma casa de dois andares e com móveis de classe média. Ele tinha vista para a cozinha, sala e a escada que levava ao segundo andar, além do corredor com três portas. A sala tinha dois sofás e uma TV de plasma de aproximadamente quarenta polegadas.
As paredes, assim como a maioria dos móveis, eram rosa.

— Não, senhor! — disse, assobiando. Quando o fez, uma cadelinha shitzu se aproximou dela. Ela tinha um lacinho na cabeça. — A Panny mora comigo! — sorriu educadamente. — O meu filho mais novo passa algumas noites aqui de vez em quando, mas ele mora com o pai na maior parte do tempo. Aceita um café ou algo?

— Claro, se não for incômodo — falei, enquanto botava o telefone em minha orelha e simulava uma conversa com o seguro.

A mulher sorriu mais uma vez e foi até a cozinha, chamando Panny para segui-la. Em pouco tempo, já se podia sentir o cheiro amargo do café.

— Ok, obrigado, tchau — falei e desliguei o telefone e fui até a cozinha. Na cozinha, puxei uma cadeira com toda educação e esperei o café ser servido.

— Obrigado por me deixar usar o telefone.

Tinha ficado do lado de fora todo aquele tempo segurando a sacola, achando que se reclamasse iria acabar sendo punido por algo. Pra falar a verdade, ainda estava tentando entender o que havia lido, mas assim que sentiu o cheiro de café, não pode deixar de bufar com raiva. Segurando a sacola com uma mão só, deu soquinhos fracos na porta, e então botou as duas mãos na cintura, esperando que a porta fosse atendida.

Chega super de boa, depois de digerir os vampiros e de estar desmaterializado.

Vê a criança Johan ali parada frente a porta e fica atrás dele em forma de ghost.

A mulher acabou o trabalho em segundos, servindo em uma caneca com enfeites dourados o café para o vampiro. O olhou e perguntou:
— Como foi com o seguro? — sorrindo.

Ao ouvir as batidas na porta, Panny começou a latir e a milf mulher pediu licença para atendê-la, olhando para a criança.
— Posso ajudar, docinho?

Assim que ela passou por mim, a segui silenciosamente e assim que ela encostou na porta arremessei-a no chão, de modo que ela fosse incapaz de fugir. Neste momento, os rottweillers já estavam dando conta do shitzu.

— Me desculpe, meu amor, mas... Eu não tenho seguro — falei e mordi seu pescoço, começando a sugar seu sangue.

Quando pensou em responder, viu o homem atacando a moça no pescoço. Assustado, engoliu em seco enquanto via a cena. Também deixou a sacola de livros cair no chão enquanto assistia.

A mulher caiu no chão atônita. Nunca havia sido assaltada ou atacada por ninguém. Gritou e chorou o quanto pôde, mas já estava ficando sem ar e tonta.
— Por... Favor... Me ajudem... — pedia em sussurros.

Ele se desmaterializou assim que a sacola escapou das mãos do menino menina menino pegou ele pelo pescoço com a destra, na canhota recolheu os livros e suspendeu a sacola.

- Essa é nossa nova casa? - Olhou então para Johan. - Eu nem vou te perguntar nada... tu ta parecendo uma succubus...

ele adentrou a casa com o corpo gigantesco. Agachando para não destruir o batente da porta, e passando de ladinho.

Sim, não dei uma foda para a mulher e o vampiro se alimentando. Simplesmente passei por eles.

Continuei sugando todo o seu sangue. Paro por alguns segundos e digo para o Berserker:

— Tenta não destruir essa casa, desta vez, temos que chamar menos atenção — falei enquanto trancava os dois furos do pescoço com os dedos, para que não houvesse desperdício. Logo voltei a sugar o sangue dela, até que ela estivesse vazia. Os cachorros agora, já tinham separado o shitzu e agora estavam se alimentando dele.

Soltou o jovem viado em sua nova casa purpurinada e saiu novamente com muito cuidado.

- Eu já entendi, não quero consertar casas para sempre!

A mulher parou de resistir conforme seu sangue era drenado. Suas pupilas rolaram para cima e sua consciência se perdeu nos segredos do universo.
Sobre Panny.
Bom, restaram os ossos da Panny.

mDT: Sheridan

Continuo sugando-a. Sentir aquele sangue que há pouco tempo estava circulando nas veias era a melhor sensação para um vampiro, e para mim, que estava vivendo de saco de sangue há um bom tempo, essa sensação transmitia uma certa nostalgia, junto com um gosto que parecia ser algo servido por deuses.

A mulher aguentaria só mais uma sugada, do jeito que as coisas iam. Seu coração batia lenta, lentamente...

A última sugada e então me levantei, como ela não tinha mais nenhum sangue no corpo, seu corpo, além de seco, não sujava a sala. Me levantei e olhei para Johan.

— Obrigado por distrai-la — agradeci e então, fechando a porta com a chave que estava nela, volto para a mesa da cozinha e termino o meu café que havia sido servido pela falecida mulher.

*Seguindo a seus companheiros, o encapuzado seguida caminhando procurando o sinal daquele que procurava, movendo seu colar para ver para qual direção ele brilhava mais, e com a descoberta de tal, ele sinalizava com a cabeça para os demais, seguindo andando para o próximo lugar*

A saber desmaterializada apnas seguia sem parar no caminho.