Westminster — Visão geral

Status do Rider
HP: 230
MP: Mais de 8 mil.... 10.000.

280 na invocação da dragon fang + 180 por já manter ela por dois turnos, totalizando 460... Essa bosta bebe mana pra caralho e não tem nem metade dos modificadores daquela Morgan vagabunda, va se fude q

180 pela Tiamat que também é rank B, 640... Puta que pariu tiozao

Mana atual: 9360

Com um suspiro, finalmente fechou o livro e o guardou na bolsa, abaixando-se para arrumar o salto que machucava seu tornozelo. Mais uma vez ela respirou fundo e abriu a mala, pegando um giz e usando-o para escrever um circulo de invocação no chão. Certificando-se que o local estava vazio, ela dispôs as sete relíquias no chão.
Pegando novamente o livro que estava lendo, ela foi até o centro do circulo e começou a lê-lo em voz alta, entonando a aria necessária para invoca-los.

Ah, aquela melodia suave, o som que lhe entorpecia os sentidos. Mesmo que nunca tivesse ouvido tal chamado, sua alma podia reconhecer aquele suave tinir que lhe despertava os mais profundos sentimentos, algo que lhe remexia com o espirito. De seus lábios, amendoados, se contorceram num sereno sorriso que surgiu frente aquela figura franzina que lhe chamava.

- Ora, ora...

A figura de uma mulher de longos e lisos cabelos negros se formava, seus olhos castanho-avermelhados brilharam ao ouvir o tom de voz daquele que surgiu antes de si. Cobriu parcialmente o rosto com a manga que ficava exageradamente comprida, cobrindo sua mão completamente.

- És incapaz de sentir o clamor cristalino que nos convoca? - Deu um risinho baixo, suspirando conforme terminava de aparecer ali. - Claro, não deixo de cogitar que talvez seja torpor pelo nosso tempo adormecido...

Mirou perante aquela garota, cobrindo sua boca com a manga mais uma vez.

- Senhorita, fora a sua figura a qual requisitou meu auxilio, não é mesmo? Posso reconhecer nossa ligação, entretanto, pergunto-me quantos mais ão de comparecer a esse encontro...

E sorriu, abrindo os braços. Suas vestes eram por demais longas, sua saia vermelha arrastava no chão, entretanto a parte superior da vestimenta não havia tanto exagero - exceto pelas mangas.

- Ainda sim, gostaria também de conhecer vossa identidade...

O chão se iluminou, claramente o poder que emanava do círculo mágico era verdadeiramente massivo, conseguindo invocar múltiplos servos de uma só vez era mais prova de que aquele local se encontrava coberto de mana numa forma tão grosseira que era capaz de deixar uma pessoa normal à beira da insanidade.

E de um pequeno pedaço do que parecia ser um jarro ou cesta, surgiu um homem de cabelos loiros vestido de vermelho rubro. Seu traje era adornado com ouro e em suas costas estava um arco feito de orvalho; em sua cintura estava uma pequena espada curta e alguns compartimentos para armazenamento. Ele então olhava para os céus por um instante enquanto acessava seus arredores.

Ele rapidamente conseguiu perceber a situação em que se encontrava.

- Parece que fui invocado para algo grande...

Ele ali então cruzou os braços enquanto encarava aqueles que estavam diante de si, esperando alguém fazer o primeiro movimento... isso até que o homem de capa disse a primeira palavra.

O Arqueiro apenas assistiu calado esperando o desenrolar das coisas.

Após ser invocado, me ajoelhei em reverência à minha mestra. Se os deuses me trouxeram até aqui para servi-la, o motivo é obviamente algo que eu não deva me opor nem mesmo discutir sobre.

Ainda com a cabeça abaixada e ajoelhado para ela, falei:

— Estou muito contente em servi-la, me chamo ███████ e cumprirei todas as ordens para que seu objetivo se realize! — a emoção e intensidade em minha fala mostrava o quão verdadeira as minhas intenções eram. Em seguida, me levantei, ainda encarando-a.

Um turbilhão de chamas surgiu no lugar da invocação, contendo uma figura de cabelos longos e roupas orientais.

- Tu és minha mestra? - Indagou o oriental.

- Espero que suas ordens possam servir para que eu aplaque minha fúria. - Disse ele levando a mão até a katana, ainda embainhada. - Mas cuidado com tua língua minha senhora, uma vez que a julgue como digna, tuas ordens serão absolutas...

Dizendo aquilo, ele empurro, com o dedo, levemente a katana para fora da bainha e a guardou rapidamente , e então uma forte ventania escapou dali.

Um grande buraco surgia no chão, podia - se ver diversas flores emanando do local e surgindo sobre os pés de uma figura um tanto quanto estranha, suas vestimenta pareciam ser de um nobre inglês, utilizava um terno roxo e grudado nele estavam diversos insetos.

O homem possuía uma aparência amigável conforme era carregado por diversas raízes e flores para cima do buraco, estava sentado tomando uma xícara de chá, em sua cabeça havia um enorme e bem enfeitado chapéu, seu rosto possuía algumas marcas e símbolos estranhos e aleatórios.

Ele escrevia um livro com a mão direita enquanto segurava sua xícara, parecia nem sequer notar onde estava, absorto em sua escrita, quando parou para pensar sobre o que escrever se deu conta de onde estava, respondendo com um tom surpreso conforme se levantava e o buraco abaixo dele se fechava misteriosamente.

- Uhmn..... onde estou? OOOHHH NÃO! Irei me atrasar para o Chá! Uma pena, eles sempre ficam maluquinhos quando me atraso - disse Caster conforme fazia um beicinho e encara a pessoa que havia lhe invocado - Bom...a que devo a honra?

As pessoas ao redor sentiam nenhum poder emanando dele, Caster parecia ser um humano normal (tirando pelos seus trajes

Com um sorriso divertido nos lábios, Beatrice observou servo por servo com atenção e admiração, deixando que eles falassem e se ambientassem ao local. O sorriso no entanto foi ficando trêmulo e um tanto quanto nervoso ao ver diferentes personalidades interagindo, já sabia que seria assim quando foi indicada, no entanto a prática parecia bem mais surreal que a teoria.
- É um prazer conhecer a todos vocês, meu nome é Beatrice Bartley e sim, sou a mestra de vocês.
Virou o rosto para o Lancer, lhe dirigindo um doce sorriso e aceno de cabeça, voltando a erguer a cabeça para os demais.
- Sinto muito pela invocação um tanto quanto... improvisada. Mas terei certeza de que serão bem recebidos em minha casa. Agora...
Seus olhos violetas pousaram lentamente em cada um, como antes, mas desta vez procurando por sinais de insatisfação ou qualquer outro sentimento.
- Embora eu esteja realmente ansiosa para conhecer cada um de vocês, acho melhor seguirmos para casa, afinal tenho uma pequena sensação de que o nosso inimigo chegará em breve.
Seu sorriso agora estava completamente murcho, fazendo com que seu olhar divagasse sem rumo, pensando em seu pobre marido. Seu coração parecia estar feito em mil pedaços e a melancolia a consumia lentamente, no entanto, ela tinha tomado sua decisão a um bom tempo, venceria aquela guerra não somente por eles dois, mas mudaria por completo o mundo dos magos.

O homem levemente afinou seu olhar a mulher que se intitulava como sua mestra, seu nome era Beatrice e ela aparentemente tinha invocado todos os servos daquele local, algo que por si só era suspeito.

Ele necessitava de ouvir um pouco mais antes de dizer.

- Alto lá, senhorita. Você está pulando alguns passos para essa apresentação. Não existe necessidade de ter pressa para sair daqui. Ninguém em sã consciência arriscaria um ataque em um local com tantos servos posicionados e se fizessem eles fariam isso antes de você completar o ritual, mas esse não é o caso.

O Arqueiro olhou para os outros servos sem se quer se apresentar ou dizer mais que o necessário, fitando depois os olhos daquela mulher.

- Eu não sou o tipo de pessoa a jurar lealdade com tanta facilidade assim. Por qual motivo você invocou tantos servos nesse local? Qual é o seu objetivo e no que exatamente estou me metendo?

Permaneceu com aquele sorriso sútil em seus lábios, delicado de certo modo. Podia notar, no fundo daqueles olhos escarlates, o instinto assassino que estava ali inerente. Repassou os olhares para todos os servos presentes invocados, mas, parou brevemente ao notar a katana na bainha do que apareceu por ali nas chamas, assim como observou silenciosamente sua mestra.

Fechou os olhos, ficando com a expressão serena, e para aqueles que a estivessem a observa-la, simplesmente desvanecia no ar para reaparecer logo ao lado da pequena mestra, puxando-a suavemente para junto de si enquanto fitou o homem dos olhos escarlate com o mesmo sorriso de outrora.

- Nossa, nossa... Não seja deverás precipitado, meu colega... - Olhou para o aquele outro que havia se revelado e suspirou. - Cavalheiros, lembrai-vos da cortesia diante de uma dama.

Havia notado também a instabilidade do ambiente, e então queria pelo menos dar um pouco de segurança para a jovem garota.

- Por demais que eu possa também entender vossa situação acerca da nossa fidelidade e lealdade, devemos lembrar que ainda temos a honra de nossas lendas a manter. Não esqueceis disso. - Seu olhar repousou de forma intensa para aquele que se ajoelhou logo ao ser invocado. - Afinal de contas, de que adianta um cavaleiro se este se curva diante de qualquer um com tamanha facilidade, não é mesmo?

Desapareceu no ar mais uma vez, reaparecendo para aqueles que a observavam logo ao lado do que portava a katana, fitando-o de modo interessado.

- Tamanhas chamas não podem ser contidas, ainda que possamos alimentar nossa sede de justiça acerca de nosso desejo.

E desapareceu mais uma vez, reaparecendo para o que usava uma cartola, passando o dedo e depois verificando a ponta deste, como quem verifica a poeira.

- Tamanho tempo, sem sequer poder apreciar as indas e vindas das ondas desse mar, não seria uma ironia desperdiçar essa oportunidade ponderando o quanto nosso orgulho é merecido diante do nosso invocador?

Seu risinho ecoou baixo, parecendo vir de todos os lados e por fim apareceu de volta do lado da jovem mestra, com as mãos atrás do corpo e de olhos fechados.

- Ainda temos um convidado atrasado, afinal de contas, e devo dizer que pelo porte dos que aqui estão presentes, nosso ultimo convidado provavelmente por ventura será o mais instável. - Fitou aqueles na sua frente, movendo suavemente o rosto. - Pergunto-me se há entre vós algum capaz de merecer o título de espirito heroico, ou se hão de ser espíritos vilanescos.

Repousou o olhar sobre a garota de volta.

- Bartley-dono, não é? Não perca sua compostura. - E sorriu de modo mais aberto. - Me chamo ********* *******, da classe Assassin, e seja merecedora do título de mestra ou não, eu hei de cuidar de ti como minha pupila.

Saber estava com a mão na katana, observando a todos e suas falas.

- Archer, atenha-se ao objetivo. Tu fostes invocado como um mero peão. Seu ego e orgulho aqui de nada valem. Somos instrumentos para um fim e não importa quem tu fostes enquanto vivo. Hoje não passa de um fantasma alimentado pela mana daquela mulher.

O oriental fechou os olhos e respirou fundo, sabia que havia desagradado alguns com suas palavras e que iria desagradar a outros com as próximas.

- Se vós sois espíritos heroicos, a ligação com esta jovem está clara em suas mentes. Então façam um favor a ela e parem com o drama. - Ele fez uma pequena pausa olhando para cada um dos servos. - Vós possuístes habilidades únicas dentre as melhores e por tal razão estão aqui hoje. Atendam as ordens da nossa Mestra e usem de vossas habilidades para conseguirem o melhor resultado.

Lentamente Saber colocou a mão esquerda sobre o cabo da katana enquanto a direita continuava a segurar a bainha, com o dedo na guarda.

- Agora se a arrogância de algum dos aqui presentes é grande demais para aceitar o fato de que somos meros familiares neste mundo e recebemos uma oportunidade momentânea de viver. Eu peço que gentilmente se apresente e eu mesmo irei fazer com que ponham-se nos seus devidos lugares. - Dizendo aquilo Saber liberou um pouco de sua aura, encarando o Rider. - Não irei tolerar que qualquer um de vocês se ponham no caminho da missão.

Virando o olhar para a Mestra, Saber exclamou.

- Eu sou o Príncipe **** e recebi o Título de ***** ******, cujo qual provavelmente buscou no  momento que preparou a minha invocação. Não deixarei que seja sacrificada, e muito menos traída por qualquer um dos aqui presentes. - Havia uma forte convicção naquelas palavras

Ignorei todas as palavras ditas à mim, como havia sido um bom líder, sabia que não era bom e muito menos necessário discutir com outros em uma guerra – a não ser que fosse para opinar sobre um plano. Andei até o lado de minha mestra, com a lança encostando a lamina no chão, como um gesto de paz para todos ali presentes, mas, mais com uma tentativa de acalma-los.

Não falei nada, muito menos esbocei uma reação, mas estava preparado para caso alguém se rebelasse contra algum outro e isso estava incrivelmente óbvio para os experientes.

Caster se levantou e fechando o livro se dirigiu a sua invocadora falando em um tom completamente exagerado enquanto observava ela dos pés ao último fio de cabelo.

- Me tiraste do chá para gladiar em uma guerra??? Mas que menina levada! Não sabeis que nosso Criador deseja apenas que seus filhos amem uns aos outros como irmãos? Além disso não posso lhe jurar lealdade, eu já tenho a minha rainha que----

Caster então se interrompia do nada e passava a conversar aos cochichos com seu anel cor de rubi, que se localizava no dedo indicador da mão direita.

- oh, ela é a chave para encontrar a loirinha? Mas então eu devo seguir ela? Como quiser minha louca e adorável Rainha <3

Caster se virava rapidamente em direção a sua mestra.

- BOAS NOTÍCIAS!!!!! - Caster soltava um grito animado e alto, poderia ser notado uma certa loucura em seu olhar - poderei lhe ajudar em vossa aventura está bem? Prazer em te conhecer! Sou ***** ******, como posso lhe enlouquecer?

Piscando os olhos na tentativa de acompanhar tudo o que acontecia, Beatrice mantinha a boca entreaberta, observando a interação dos servos com certa admiração e espanto. Mas o sorriso de Assassin fez com que sua mente, que até então trabalhava incessavelmente com tantos dados, se acalmasse e focasse na situação atual. Seus lábios curvaram-se num sorriso animado, afinal ela estava entre figuras que ela havia pesquisado incessavelmente e aprendido a admirar, não tinha o que temer. Ergueu as mãos em frente ao peito, unindo as palmas enquanto respira fundo.
- Ora, ora, vamos com calma! Vocês são sete, mas eu sou só uma! Querido Archer, eu entendo suas duvidas e acredito que todos aqui compartilham delas, no entanto tudo a seu tempo, sim?
Seu olhar pousou em Saber, procurando conter o entusiasmo manter um tom mais sério e profissional.
- Eu fico honrada com suas palavras, e espero poder conversar melhor com cada um de vocês.
Novamente olhou para Lancer, percebendo que ele seria o mais silencioso de todos, o que gerou certo alivio, afinal estava sentindo-se dividida entre cada um. Quando as esferas violetas focaram em Rider, sua expressão murchou um pouco, vendo que ele seria um dos mais complicados de lidar.
- Rider, você não tem motivo para me seguir, vocês são espíritos heroicos, abrigam um grande poder e sabedoria, não cabe a mim governa-los. Mas o fato é que sou sua mestra, a pessoa que lhe trouxe até aqui, então eu exijo respeito.
Apesar de sua expressão ser menos amigável do que a que dirigiu aos demais, ainda carregava certa suavidade, pois no fundo sabia que aquele era o temperamento comum do servo, estava ciente disso antes de escolhe-lo. Voltando-se para Caster e erguendo uma sobrancelha em curiosidade, ela segurou a barra do vestido com uma mão e gesticulou com a outra enquanto curvava levemente seu corpo.
- Estou contando com sua ajuda então, caro Caster.
Retornando a sua postura, ela olhou para o chão por alguns segundos, procurando as palavras certas.
- Temo que as palavras do Archer estejam certas, ninguém em sã consciência nos atacaria, procurei um local vazio justamente por conta da concentração de mana. No entanto, aquele que chamo de inimigo não se encaixa nesses padrões, mesmo que precisasse enfrentar sete mil servos, ele viria ao meu encontro. Ninguém além de mim tem mais certeza do que isso, afinal...
Ergueu os olhos para o céu que começava a escurecer, trazendo um vento que aos poucos congelava as pontas dos dedos de Beatrice.
- ... ele é o meu marido.

Suspirou um pouco mais tranquila conforme notou que a jovem mestra conseguiu se recompor diante de toda aquela situação. Honestamente, ela a fazia lembrar das suas jovens aprendizes quando as recolhia para junto de si sob o teto do orfanato.

Juntou as mãos dentro das mangas das suas vestes, permanecendo de olhos fechados, talvez exibindo um ar altivo conforme sentia um pequeno orgulho pela sua pequena influência sobre a garota, e ficou de olhos semi-cerrados, fitando diretamente o jovem Rider enquanto exibia, por um segundo, um sorriso de deboche, mas logo este desapareceu quando escutou que seu oponente seria o marido da mestra.

Sua expressão se obscureceu e fitou a garota, por alguns segundos houve apenas silêncio até então suspirar e fechar os olhos. Sentiu a presença do Rider, entretanto, não estremeceu, sabia que aquele homem seria incapaz de discernir suas intenções ou sequer sua tendência, afinal de contas, viveu sua vida inteira em prol de se tornar a espiã mestra.

Voltou para Beatrice, se aproximando de passos lentos, e, pela primeira vez talvez de muitas, seu tom fora sério e gélido.

- Tens certeza que deseja voltar suas armas antes aquele que lhe jurou o amor? Aquele que deveria proteger e honrar durante a vida e após a morte dele? Tsc...

Recuou alguns passos, claramente desgostosa diante daquela situação enquanto resmungava.

- Esperava que ante uma dama que invocou tamanhos espíritos heroicos tua força de vontade fosse superior ao clamor do sangue. - E bufou, desaparecendo em pleno ar, mas sem antes fita-la por cima do ombro. - És uma tola não merecedora de meus serviços, por mais que possa ser minha mestra sob contrato.

Sim, estava revoltada. Como podia ter sido invocada por uma garota que erguia armas contra seu próprio amado?

- Estarei a lhe acompanhar ainda sim, Bartley-dono. - Sua voz ecoou do ar, sem definir sua localização exata. - Espero que dentre vós exista algum digno de meus serviços.

Seu coração pareceu parar por uma eternidade, as palavras de Assassin penetraram em sua mente como um veneno ácido, correndo-a por dentro. Sua expressão automaticamente se contorceu em dor e seus lábios estavam frisados, os olhos estavam marejados e ainda assim ela lutava para manter a compostura.
- Eu não tive outra escolha, se não aceitasse este posto outra pessoa o tomaria e eles certamente o matariam.
Além de sua voz trêmula, nenhum outro som escapava, sua atenção estava focada na própria mão tomada por Rider, uma cena que assistiu muitas vezes, mas que só ganhou um significado quando ela assistiu Battler.
- Eu não vou deixar isso acontecer. Não sou uma mulher fraca, eu protegerei quem eu amo não importa o que eu precise fazer.
Puxando a mão e limpando as lagrimas que ameaçavam cair. Assumindo uma postura mais autoritária e empurrando suas inseguranças para o lugar mais fundo de sua alma, ela voltou a falar, mas desta vez sua voz não demonstrava um pingo de incerteza ou angustia.
- Espíritos heroicos, escutem-me. Eu os invoquei para que conquistem o Graal em meu nome, para que eu realize meu desejo. Em troca eu os guiarei para a vitoria, para que seus desejos sejam realizados.

E suspirou de onde estava.

- Realmente... - Apareceu de volta, ao lado da Beatrice e tocou seu ombro de leve, guiando-a para longe do Rider. - Certo, pessoal.

Podia reconhecer de longe o cheiro da desarmonia entre os seus, e sua mestra parecia ser verdadeiramente incapaz de coordenar o combate. Se assim fosse obrigada a tomar posição até que alguém digno dentre aqueles pudesse se mostrar, que assim o fosse.

- Rider, mantenha distância da nossa mestra, não me importa que bebas de sangue da fluidez mensal feminina ou da mais fina xícara do Caster, apenas fique longe dela. - Frisou de forma forma firme, encarando aquele homem. - Posteriormente, todos nós conversaremos acerca de nossas diferenças e tentaremos abordar a melhor maneira de concluir nosso objetivo, assim como nossos planos. Nossa jovem mestra claramente não tem muita disposição para se impor diante de vossas proeminentes presenças, então, façam o favor de controlar seus humores explosivos para nossos oponentes. Certamente, se há sete de nós aqui, hão de ter sete deles do outro lado do campo, gostemos ou não, somos NECESSÁRIOS para alcançar nossa vitória.

E expirou devagar.

- Temos isso claro, meus companheiros?

Saber tentou aplacar sua fúria para com as atitudes do Rider.

- Tenho que concordar com a Senhorita Assassin. Afaste-se da nossa mestra e principalmente de mim. - Dizendo isso, fechou os olhos respirando fundo.

- Partilho de seu pensamento, Assassin, para com o fato de nosso inimigo ser o marido de nossa Mestra. E concordo ainda que brigar entre nós não irá ajudar nesta missão e apenas facilitará nossos oponentes. Então peço que priorizemos o objetivo. Após isso, fiquemos livres pra discutirmos nossas desavenças.

Saber caminhou na direção da Mestra e ficou ao seu lado, com a mão direita apoiada no cabo da katana.

- Cada um de nós é especialista em um assunto. Respeitemos nossos limites de atuação e sairemos vitoriosos. - Disse em um tom calmo e sereno.

- Assassin, seu sotaque é familiar, talvez tenhamos mais em comum do que imaginei. - Sussurrou próximo a Mestra, na esperança que a Assassin estivesse ali para ouvir

Caster olhou para sua Xícara com um olhar de curiosidade, colocou a colher dentro e mexeu, olhando então para a colher e com um olhar de tenra curiosidade disse

- Não gosto da bebida que o Diabo cuspiu, as vezes ele vomita.

Olhou então de volta para o Diabo e dizendo - Vais uma xícara de chá? - então jogou o conteúdo na direção dele apesar de não acertar o servo, Jogou a Xícara no lado oposto da sala e de sua cartola uma nova xícara surgiu, completamente cheia e voltou a beber dela

- Alguém quer uma xícara de chá? - Seu maroto olhar parecia mirar no rosto dos presentes, como se fosse um jogo de tiro ao alvo.

O Arqueiro observa calmamente o que cada um estava falando, ele pouco podia se importar com o comentário de Saber e não perderia seu tempo discutindo com ele. Não era a primeira vez que ele se via com gente de pensamento tão limitado.

- Entendo, mas eu quero saber o motivo desse confronto. Essa Guerra do Graal obviamente não é como as outras, afinal você só disse que tem um único inimigo e ainda sim invocou todos esses espíritos heroicos.

O arqueiro dessa vez dirigiu a palavra aos outros "aliados" antes que estes possam se exaltar como antes.

- Meu arco não protege Reis, Mestres ou qualquer cargo simbólico ou de poder. Meu arco protege pessoas e é por isso que eu apenas concordarei em ajudar quando eu saber que tipo de pessoa você é, Beatrice.

Eu cruzo os braços e volto a concentrar o meu olhar na dela.

- Leve o tempo que quiser para me explicar, mas quando eu tiver garantia do seu caráter meu arco estará a sua disposição. Enquanto isso eu me manterei neutro; não irei atrapalha-los, mas também não irei ajuda-los. - Um sorriso sincero aparece em seu rosto - É um bom trato não achas?