Catedral de São Martinho

O corpo de caster emanou uma luz de uma hora para outra. Seu corpo explodiu revelando traços que não eram humanos. Uma aparência totalmente demoníaca, ou melhor dizendo, algo bestial. Seu corpo era coberto por escamas tão espessas que o transformavam num semi-dragão. Revelando possivelmente toda a sua origem.

- Tudo bem. - Sua voz soava rouca, fazendo tremer toda a capela. - Archer... desculpe mas sua visão não pode me prever, eu não tenho futuro. - Disse ele se erguendo.

- Vocês podem assinar o acordo e impedir que meus servos os lhe cacem. - Ele simplesmente retirou a luva da mão direita revelando dois conjuntos de selos diferentes. O da Lancer e o da Assassin. - E me aceitarem como um mestre... e assinarem o contrato de não trazer mais dano a população ou podemos nos caçar por ai.

Caster andou sorriu para Kristell. - Desculpa mas se você acha que tem alguma vantagem aqui. Basta eu ativar um selo de comando e a assassin te matará antes mesmo do seu archer poder fazer alguma coisa, não vamos nos ameaçar num acordo... sim? Afinal de contas, somos civilizados. Certo?

Ele voltou seus olhos em direção ao Saber. - Concordo com a sua escolha. Mas apenas lhe contarei, quando estivermos só ou quando todos assinarem os tratados... Desculpe me archer, mas isso é necessário. Você entende certo? - Caster se sentou próximo de bolota.

Sua voz ainda ecoava como o urro de um dragão. - Posso? - Pediu licença e enfiou a mão dentro do saco de bolacha do rapaz. Comendo algumas e utilizando uma poção amarela como se fosse um copo de leite até zerar ela (+2 em MAG) - Aliás você é muito inteligente... me apresente seu amigo Bob? - Ele olhou em direção a Rayst - Não atacarei sua irmã, ainda que ela tenha me ameaçado... afinal de contas acordos mágicos se estendem até os servos. Independente de eles quererem, ou não. - Deu um sorriso de canto para Archer. - Aliás saber, Rayst, eu tenho uma dívida com vocês.

Ele abocanhou mais um biscoito.

- Meu desejo é reviver cada pessoa que morreu nesta guerra e fazer do mundo um lugar de paz, onde todos tem os mesmos direitos e não serão julgados por suas imperfeições. - Ele sorriu. - Parece que meu desejo é os dos dois. Então se eu perder e vocês ganharem nosso desejo ainda será realizado. Então se eu perder, não percam pra mais ninguém! Pelo visto a batalha honrada será apenas entre nós dois, Sabre!

Ele comeu mais uma das bolachas de Bolota e seu âmago parecia trocar cem por cento de humor.
-MANO ISSO AQUI É BOM DE MAIS. CARALHO... PUTA QUE ME PARIU, COMO EU QUERO TE DAR UM BEIJO POR TER ME TRAZIDO COMIDA!!!!!! - Ele abraçou bolota e ficou se balançando de um lado para o outro.

Kristell deixou sua gargalhada ecoar pelo ambiente. Ela deu as costas para Caster e seguiu tranquilamente até o arqueiro.

- Archer, meu servo? De jeito algum. Eu sequer preciso usar um selo de comando para a Berserker acabar com você, feiticeiro.

E continuou seguindo até a porta do local.

- Você não é muito bom com as palavras, feiticeiro.

A situação saiu do seu controle. Sentiu seu coração apertar conforme ainda digeria as palavras do arqueiro. Sabia que não seria fácil a negociação com eles, estavam certos conforme diziam aquelas palavras sobre terem atacado primeiro, tiveram muitas pessoas, os dois lados.

Fechou os olhos e inspirou profundamente. Sabia que não tinha mais tempo ali, mas, o assunto deles não havia encerrado. Se não se esforçasse... Se não se esforçasse para tentar mostrar que suas intenções eram verdadeiras, iria se culpar profundamente por isso.

- Nós todos perdemos muito. - Olhou para Caster depois que ele havia mostrado os selos de comando. - Eu não concordava com o ataque e tentei dar tempo para Rayst sair com vida, mas, no dia eu também não era uma mestre, eu tive que fazê-lo muito recentemente.

Apertou os punhos.

- Particularmente não tenho nada contra suas imposições, eu estou cansada dessa guerra e só quero que ela acabe logo. - Olhou para Saber, cruzando os braços. - A única coisa que gostaria que vidas inocentes fossem poupadas. Vocês nos culpam, mas, como vocês mesmos não vão acabar ceifando mais vidas inocentes nos ultimos passos dessa guerra?

Abaixou os ombros, deixando transparecer seu cansaço enfim.

- Meu desejo... Eu pensei em desejar que nunca mais vidas inocentes fossem tomadas pela Guerra, mas... - Olhou para Caster, dando um sorriso de canto. - Eu gostaria de poder continuar ao lado dele dentro do Trono dos Heróis, para que meu servo nunca mais fique sozinho.

"E não precise matar mais um amigo" completou mentalmente. Eles não precisavam saber desse detalhe.

- Revelamos nossas identidades, nomes, fazemos um acordo de honra para o duelo, mas apenas para os que estiverem no contrato. E, podemos parar de nos ameaçar dessa forma em um solo sagrado?

Olhou para Rayst e pegou o contrato, o assinando e foi até Caster, entregando-o para ele.

- Eu verdadeiramente não quero mais derramar sangue inocente, mas não posso ficar mais aqui. - Olhou para o principe. - Não espero que perdoe-os pelo erro, mas, espero que entenda que o ataque das bombas não foi ideia nossa e nem mesmo apoiamos aquilo. Caster pode ficar para terminar de arranjar as coisas e eu estarei me comunicando com ele, mas, vou levar Lancer comigo.

Dito isso foi em direção da saída também. Seu olhar estava pesado e tristonho. Lancer o acompanhava, deixando Rayst, Saber e Caster praticamente sozinhos na Catedral.

-> Domplein - Visão Geral

Apenas retirei-me da igreja e solicitei a Saber que me acompanhasse. O fato de que todos presentes não reconheciam a importância de evitar mais mortes inocentes me era um tanto quanto frustrante, mas tudo bem.

Bolota apenas sorria e mastigava uma bolacha enquanto era abraçado e balançado pelo draconiano. Como se uma lâmpada iluminasse sua mente, hávia se lembrado do motivo de querer ir ali. Precisava ver Ralph antes de sua jornada.

Se soltou então do abraço com alegria, olhou para o draconiano que fora carinhoso e o havia ajudado

Valeu! Siim essas bolachas são maravilhosas. Aqui, fique com o resto do pacote. E você conhece Bob! Todos conhecemos ele! o mendigo falou com alegria.

O mendigo então pegou uma estranha linha em sua mochila, enrolou um pouco na ponta de seus dedos e soltou um assobio muito alto. Não muito tempo depois um pombo entrara a toda velocidade. Bolota estendeu a mão e o pombo pousou em um de seus dedos.

Era um vistoso pombo branco, usando uma cartola, um monóculo e uma gravata da Hugo Boss. O pombo olhava com preguiça para o mendigo.

Ralph. Muita coisa aconteceu. E mesmo eu podendo continuar no plano terreno, eu não pertenço mais a ele. Você está dispensado meu amigo. O velho disse com um sorriso fraco, enquanto a linha começou a se desfazer em um fogo violeta fraco. O pombo agora olhava confuso para Bolota.

Antes de partir te darei um presente. Esse presente. O velho então tocou o pombo no meio do peito, em cima do coração. Então o pombo brilhou  muito, e se transformou em um jovem adulto, onde ficou, levemente desacordado no chão.

Adeus velho amigo. Um dia nos encontraremos novamente. Disse Bolota com um sorriso terno, Então como uma névoa, sua presença se dissipou. Em seu lugar, ficou um pequeno vaso com terra, uma estranha semente parecida com uma avelã e um pedaço de papel. O jovem adulto começou a recobrar a consciência. Ele tinha longos cabelos do mais puro branco. Ainda usava sua cartola e monóculo juntamente da gravata. Mas fora isso se encontrava nu. O jovem levantou a cabeça e viu sua situação e que estava sendo observado. Corou imediatamente, então viu o presente de seu velho mestre. Pegou o pedaço de papel e leu.

Caro Ralph,

Serei breve, você sabe porque.

Obrigado pelos anos de companhia, quando eu não tinha mais ninguém.

Eu não estou morto, mas não posso mais ficar próximo. Então peço que aceite este meu presente. Como já deve ter notado, se trata de um vaso, e a semente é uma Bolota de Carvalho. Plante-a, cuide dela, e ela cuidará de você. O carvalho é uma das árvores mais comuns, mas também uma das mais nobres. Como nossa amizade.

Desejo tudo de melhor para você.

Seu amigo,

Bóris Lorenzzo Tanne.

PS: Vista algo, humanos não andam nus mesmo devendo.

O jovem acabou sua leitura com lágrimas nos olhos.

~ Demorou um certo tempo fora do local, o suficiente para ocorrer as negociações e , após ter falhado no seu plano original, acabava por retornar ao local. Tinha noção de que não mais teria tantas pessoas por ali, visto que estava vigiando, mas o intuito agora era outro.

-- Caster, hmm... ? Está ai?

~ Dizia em um tom audível, já passando pela porta da igreja , procurando pelo servo.

Caster simplesmente ficou confuso. Mas sorriu.

- Hey prupru... vou te deixar aqui sozinho, ou você prefere vir comigo? - Disse ele. - Se quiser é só pisar neste...

Foi neste momento que foi interrompido por uma nova presença. - Oi... você precisa de algo, estou saindo agora você pode me acompanhar se quiser. - Não sabendo se era amigo ou inimigo o jovem caster passou por ele.

MDT: Padhof Visions Gerais

-- Na verdade... preciso sim.

~ Logo que viu o pequeno ir saindo da igreja e então se afastando, fez questão de passar a acompanhá-lo. Colocou ambas mãos nos bolsos, seguindo-o enquanto guiou o caminho.

MDT: Padhof Visions Gerais
(?)

Caster colocou Yazoo no chão e recuperou um pouco de sua vida (-70mp)

- Hey hey, acorda ai meu menino.

- Ah, obrigado acho. Pelo visto, perdi.

~ Recobrou a consciência aos poucos, despertando e logo erguendo-se.

- Sim você perdeu, mas não há nada o que poderia ter feito para me parar. Afinal eu sou invencível! - Disse ele tirando sua cartola. Suas escamas se espalhavam por todo o corpo. - Mas acho que não poderei te levar comigo para onde eu vou. Não agora.

- Fique bem, aqui você estará protegido das lutas... acredite eu sou o servo mais fraco que tem nesta guerra! Nunca mais entre nela.

Caster se teleportou novamente.

MDT?????????????????????????

~Apenas depois que ele saiu se retirou

- Yare.

~ Mdt - Mansão Kuro

Despertou com o uso do selo de comando e levantou-se. O pesar dos ultimos acontecimentos ainda lhe pesava muito, mas, ao perceber que estava sozinha, entendeu que havia dormido demais.

Desapareceu de onde estava para ir de encontro ao seu mestre.

Entrou pela segunda vez na catedral, e achava que nunca entraria nela. Mas ao se dar conta do que estava prestes a fazer, seu corpo travou imediatamente.

- Eu... realmente não sei o que deveria ser feito nessas horas.

Passei por ela, puxando-a pela sua mão.

— Só siga o script — falei e olhei para ela por alguns segundos, para mostrar o meu sorriso que demonstrava a alegria que eu estava sentindo em estar fazendo isso. Cheguei num padre e pedi por sua bença, falando que iriamos nos casar.

- Ah.

E foi a única palavra que conseguiu dizer. Seguiu de cabeça vai e em silêncio, mais por constrangimento do que desconforto e principalmente por não saber o que dizer.

O padre, que assistia tudo com um sorriso nos lábios, se aproximou e pediu para que os dois se abaixassem em sua frente, só para conseguir passar a sua mão esquerda, enquanto segurava seu colar de cruz com o outro, por cima da cabeça dos dois.

─ Benedicite eas modo separare beatum et mortuis. Nescio quid dicam. Amen. ─ concluiu com a famosa palavra. Caminhou até uma espécie de mesa na catedral e os abençoou com a água sagrada. ─ Juram amar e respeitar um ao outro, dar suporte, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe?

[Cylene, melhor padre.]

Fiz tudo como tinha que ser feito e, no final, olhei para ela e assenti, com um animado "Sim!".

Erguendo levemente a cabeça para poder encarar Egbert, ela respirou fundo e tentou relaxar o corpo. Inutilmente, já que na hora do "amar" seu corpo voltou a ficar tenso. Embora seu rosto estivesse quente demais para seu gosto, ela balançou positivamente a cabeça.

- S-Sim.

─ Então, que Deus ilumine o caminho de vocês e o Espírito Santo os acompanhe nessa nova etapa. ─ ele pressionou as palmas da mão em frente ao corpo. ─ Amém, irmão. ─ se referiu a Egbert. ─ Que consiga manter um relacionamento agradável sem descumprir as palavras do Senhor. E, bom, pode beijar a noiva! ─ riu, por fim, voltando para o canto, se entretendo com ler a bíblia para deixa-los mais a vontade.

Assim que ouvi "Pode beijar a noiva", meu cu trancou corpo paralisou, não sabia se era o que ela realmente queria, então, somente cheguei mais perto, mas não tomei a inciativa. Caso ela mostrasse a iniciativa, não iria ficar parado e iria selar o casamento.

Ao ver que Egbert se aproximava, Kristell fechou os olhos rapidamente e entre abriu os lábios. Seu coração batia tão forte que seu peito doía. Ela podia sentir sua respiração assim como a falta do toque nos lábios. Comprimindo os lábios para se acalmar, ela levou as mãos até seu rosto e o puxou para si, tocando suavemente os próprios lábios nos dele.

Achei que não iria congelar, mas foi totalmente o contrario, quando esta agiu repentinamente, simplesmente só pude retribuir o beijo e depois de um tempo, pude encostar nela. Depois de afastar a cabeça, encarei ela, com um olhar duvidoso.

— Desculpe por fazer isso — falei, me sentindo culpado por ter que beija-la.

- Se desculpar com a sua esposa por beija-la pode ferir seu orgulho, hahaha...

Sua risada foi afinando até sumir, enquanto sua vergonha atingia um novo nível. Por fim ela suspirou e olhou para frente, encarando o peitoral dele.

- Eu o beijei porque quis.