ST. Louis - Visão Geral

De certo a fala dele tinha seu quê de verdade. Resolveu apenas segui-lo e não retrucar por hora, se bem que aquilo que ela disse até o momento foi de maior parte implicância com fundo de verdade. Talvez estivesse havendo um choque cultural? Que seja, apenas seguiu com ele.
- Quando chegarmos, cuidar-te-ás dos teus ferimentos, terás minha ajuda.

- Indo para Brockwood acompanhada dele.

Novamente em ST. Louis, suspirou e colocou as mãos nos bolsos passando como quem não queria nada quando viu algumas pessoas de não tão boa índole, que lhe eram conhecidas desde que visitou a cidade em espírito. Fora isso, o olhar indicava um ar de indiferença - ou tédio - enquanto se mantinha visualmente atenta a qualquer movimento suspeito.

Procurava por alguma loja diferente, algo que não havia notado antes.

Passado horas procurando e investigando as ruas principais sem encontrar novidades, a ruiva decidiu a ir para o último lugar que desejava colocar o pé: Brockwood.

Chegou em ST para procurar o resto dos itens.

— Ei, — "Idiota" - Pensou em completar a frase, mas respirou fundo. — Quer jantar o que? — Tentou parecer mais calma, passou as mãos pelos cabelos loiros de ambos que estavam com ela e verificou se não tinha machucado nenhum.

— Escuta aqui, Garett. — Lembrou. Ainda mantendo o tom calmo. — Se me chamar de prostituta de novo, espero que esteja preparado para um abalo sísmico. Vocês... Você e aquele magricela torraram minha paciência hoje... — Sorriu. — Eu não quero usar minha herança mágica você sabe onde... — Suspirou.

— Você tem muita sorte que eu te amo. Hm? — Riu. Algo parecia errado, no entanto. Algo como um instinto assassino.

"Ei, quer jantar o quê?" Surpreendeu-se com a pergunta da irmã. Estava de manhã, até onde possuía entendimento. Porém, somente para confirmar - ele não botava muita fé à sua atenção enquanto bêbado -, fitou o céu por alguns minutos e teve certeza: era de manhã.
—...Jantar? Mas ô sua doida, 'tá de manhã. — deu um peteleco em sua testa — Vamos fazer um lanche ou coisa assim! — E direcionou-se até ela, acabando por tropeçar em uma pedra e perder seu equilíbrio. Com certo foco foi capaz de manter-se em pé e, e ao recuperar-se, com um mínimo de esforço foi capaz de notar que ela não parava de falar, embora ele não fosse capaz de distinguir muito bem do que ela falava.

E de qualquer jeito, não era necessário qualquer compreensão para notar que ela estava emburrada. Assim como ele havia pensado antes, ela estava literalmente puta com sua "brincadeirinha" no bar. Quando ela parecia ter finalizado todo o seu blábláblá ao fazer uma pausa para suspirar, a garota proferiu uma afetuosa declaração de amor, que Garett retribuiu com... outro arroto.

— EU VOU ENFIAR VOCÊ SABE O QUE NO SEU C*! — Proferiu, estressada de novo. Permaneceu parada nestes instantes, pois sentiu a mana chegar até a planta dos pés. Bufou, esperou o momento passar, olhou os céus, olhou o irmão, mordeu o lábio inferior até este avermelhar tanto quanto suas bochechas quando percebeu os olhares espantados em direção a ela.

— Tá. — Foi breve. — Vamos comer algo. — Passou o braço por baixo dos dele, abraçando as costas e mantinha os passos firmes. O ajudaria a se equilibrar. Temia que caíssem os dois de cara no chão em uma próxima vez e não tornou a dirigir a palavra a Garett durante o trajeto.

"Nota mental: Nunca casar".

Indo com o porre e a loli até o Sun Plaza.