Descrição Geral

O velho sorriu e novamente a visão de Uriel tornou-se um pouco turva e ela poderia jurar ter visto outra pessoa ali.

- Deseja se confessar minha criança? Pois bem... Acompanhe-me até o confessionário e comecemos o Sacramento da Penitência...

O Padre indicou o caminho do confessionário para Uriel.

Engoliu seco ao ver aquilo e abaixou a cabeça, apenas acenando com a cabeça.

Por incrível que fosse, não sentiu vontade de falar nada para o Assassin, pensou de fato, mas simplesmente seguiu o Padre.

Compreendendo que é algo que requer muita privacidade, Assassin decide esperar, mas disposto a disparar até lá caso qualquer coisa de anormal ocorra

Assim que chegou ali, olhou ao redor, procurando a presença do Assassin e se aproximou deste. Estava claramente mais calma e seus olhos estavam melhores, entretanto, ainda dava para notar um claro tom tenso neles.

"Uhm... O Padre me mandou rezar..."

Comunicado isso, olhou ao redor e procurou um banco ali. Ficou meio perdida a principio, olhou ao redor, notando que as pessoas juntavam as mãos daquela forma e assim repetiu.

Ok. Agora, só rezar.

......E-Espere, como que se reza mesmo?
Uriel parou ali um pouco, apenas fechando os olhos enquanto lentamente ficava com dor de cabeça com aquele embate mental.

Os Einzbern, apesar de terem mantido seu nome, nunca deram uma educação daquele tipo para ela, e a última vez que rezou, fora quando tinha 8 anos, por insistência do seu pai biológico.

Ai bosta.
Como que reza?

" O que ele pediu para você rezar, eu fiquei assistindo umas missas pela TV e posso saber de algo"

Assassin comunicou sua mestra.

"Me ajuda cara, é Pai Nosso e Ave Maria"

Estava começando a soar alto conforme passava o tempo. Sentia que tava sendo observada.
Puta merda, não dá mole assim não caralho, vamos lá, tu consegue.

- uhmn...se não me engano....repita comigo mas não tenho certeza se está correro.

"Pai nosso que estais no céu,
Santificado seja vosso nome,
Venha a nós vosso reino,
Seja feita vossa vontade,
Assim na terra como no céu,
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
Perdoai nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido,
E não nos deixei cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal,
Amém"

- o outro seria....uhmn....

"Ave Maria,
Cheia de graça,
O senhor estais convosco,
Bendita sois vós entre as mulheres,
E bendito é o fruto de vosso ventre,
Jesus,
Santa Maria mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores,
Agora e na hora de nossa morte,
Amém.

O-Ok.

Começou a murmurar baixo.

- Pai nosso... Que estais no céu... Santificado seja... Vosso nome... Venha nós vosso... Reino...

Por que vosso reino? Não fazia o minimo sentido aquela frase.

- Seja feita a vossa vontade... Assim na terra como no céu... O pão nosso de cada dia que nos dai hoje, perdoai nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido... E não nos deixei cair em tentação... Mas livrai-nos do mal, amém.

Ok, respirou fundo e foi pro próximo.

- Ave Maria cheia de Graça.

Aposto que deve ser muito cheia de graça, melhores pia-- VOLTA URIEL.

- O senhor estais convocos, Bendita sois vóis entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre Jesus. Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte, amém.

"Valeu"

Ok, agora era só repetir isso mais 14 vezes...

- Pai nosso que estais no céu... Santi... Santificado... ...

Bosta.

"Assassin... Me acompanha de novo? Eu esqueci..."

Havia um claro tom infantil e sem jeito até mesmo no pensamento.

Assassin suspirou e disse.

- Sabe, as pessoas não costumam ficar se distraíndo quando estão em penitência, se concentre e não se preocupe com as partes das letras e sim na mensagem que querem passar, irei rezar com você, repita logo depois de mim cada palavra

"Pai nosso que estais no céu,
Santificado seja vosso nome,
Venha a nós vosso reino,
Seja feita vossa vontade,
Assim na terra como no céu,
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
Perdoai nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido,
E não nos deixei cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal,
Amém"

"Ave Maria ,
Cheia de graça,
Senhor estais convosco, 
Bendita sois vós entre as mulheres
E bendito é o fruto de vosso ventre, jesus,
Santa Maria mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores,
Agora e na hora de nossa morte,
Amém"

E assim Uriel voltou a repetir todas as vezes, suspirando meio cansada quando terminou a ultima e fez o sinal da cruz enquanto se levantava e olhou para a cruz em seguida e acabou dando um pequeno sorriso.

Definitivamente, sentia-se bem melhor agora. Lembrou-se da imagem dele e da voz e acabou dando um risinho quase infantil conforme virava-se e saia saltitando, definitivamente renovada.

Sabia que Assassin seguiria junto com ela, desmaterializado.
Honestamente, sentia-se muito mais leve, até com vontade de correr, mas estava tentando se conter.

-> Département Sacré - Visão Geral

Agradeceu ao Lancer, sorrindo gentilmente. Sentou-se nos bancos de madeiras dentro da Igreja, assim como ele, Trish mantinha-se trêmula e continuava a segurar a mão do mesmo, novamente.

Deixava que o Lancer pudesse fazer os carinhos. Não tinha muitas formas de retribuir, ao menos merecia isso. Os olhos de Trish arregalaram sobre a sitação da partida. Controlou-se para não se desesperar novamente, ainda que segura dentro dali.


Foi um pouco dura. Respirou fundo, imóvel enquanto o deixava acariciar os cabelos azuis, o que a salvou. Não, a Joyce a salvou por conta do azul. Sua amiga falecida. Soltou uma breve risada ao se lembrar dela, ainda a protegia mesmo após não estar no mesmo mundo que ela.

Trish sorria, agora outra pessoa a confundia. Deu os ombros levemente, nada adiantava dizer que sobre isso. Agiu apenas como ela mesma.

Desviou o olhar por alguns segundos. O mesmo estava ciente de que era uma magi, mas ainda a confundia. Evitou esses pensamentos do Lancer, ele parecia apegado de mais a tal Amaterasu.

Eu não sou a Amaterasu. Pensou, só que já não adiantava quantas vezes fosse falar para ele. Cansada, encostou-se no ombro no moreno e fechou os olhos, recebendo o carinho. Não seria uma má ideia tirar um cochilo.

Um padre se aproximava do homem.


- Creio que este lugar seja proibido para Servos. Senhor Lancer. - Disse em uma voz imperativa.

O Padre Yoro se aproximou dele, o encarou e depois olhou para a mulher nos bancos.

- Ela é uma Mestra e não é a sua. O Servo dela ainda não desapareceu. - Os olhos do Padre brilharam um pouco, como se ele estivesse analisando o Lancer e a mulher.

- Explique-se ou tanto você e sua Mestra serão punidos por invadirem território Neutro como aquela mulher e o Servo dela. - A voz do Padre ecoou pela Igreja em um tom levemente irritado.