Université Catholique Saint Fleur de Lis

Embora seja uma construção luxosa, ela está desativada há alguns anos. E recentemente houve uma explosão em um dos prédios, parece que ainda havia gás na tubulação naquele lugar.

Assassin chegava feliz da vida no barco assobiando tranquilamente conforme chegava com se boto maroto na universidade

Desceu habilmente do barco, agora, já bem acostumada com seu balançar, pegou o celular e deixou preparado para utilizar a luz de led dele para poder se guiar caso viesse a ficar escuro.

Muito bem, agora seria a primeira investigação. Tudo deveria correr bem, já que estava abandonado.

- Vamos, Assassin.

Adentrou no lugar, tomando cuidado por onde pisava.

Uriel podia sentir uma mana muito familiar emanando daquele local. O silêncio que havia ali incomodava tanto a ela quanto o Assassin.

Assassin por outro lado, sentia o aroma da morte impregnando aquele lugar. Muitos haviam caído ali, definitivamente aquele lugar e um campo de batalha após o massacre tinham o mesmo cheiro.

O Lugar estava completamente destruído, tudo queimado e as paredes internas haviam caído, só a estrutura base permanecia de pé.

Respirou fundo. Sentia que o que iria ver provavelmente seria muito terrível, mas, queria a verdade.

- Assassin... Aconteça o que acontecer, permaneça do meu lado.

Dito isso, ligou a luz do celular e, após fechar os olhos e deixar o fluxo de mana circular, abriu-os novamente, ativando seu mystic eyes para observar as linhas da vida e o que aconteceu naquele lugar.

Assassin andava junto de Uriel, atento a todo o ambiente ao redor, disposto a proteger Uriel a Qualquer custo

Uriel pode ver claramente o que ocorreu ali. Um homem que ela conhecia muito bem foi o responsável por tirar aquelas vidas. Uma a uma ele torturou e manipulou. Forçando-as a terem experiências que causaram ainda mais dor, até o momento em que tudo explodiu e todos ali morreram carbonizados.

Uriel sentiu não apenas a dor de utilizar seus circuitos mágicos, mas a dor e o sofrimento que todos sofreram, o que a fez gritar de dor e cair no chão sem forças.

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Uriel recebeu 10 de dano.

Assassn pegava Uriel antes dela cair totalmente no chão.

- Uriel! Você está bem?

Assassin estava terrivelmente preocupado com sua filha.

A expressão de terror em seus olhos foi simples e clara. Estremeceu inteira, tremeu por completo enquanto observava cada experimento, cada tortura.

Cobriu a boca com ambas as mãos enquanto perdia o controle. Seus circuitos mágicos doeram mais do que qualquer outra vez.

- Não... Não! NÃO!

Caiu no chão, um grito ecoou da sua garganta enquanto se abraçava e lágrimas pela dor escorriam pelos seus olhos, caindo no chão enquanto se apertava. Então foi assim. Foi assim que ele tentou antes?

- Aaaaaaaahhhhhhhhhhh.... - Caiu para frente, tocando a testa no chão e colocou as mãos na cabeça. - Aaaaarggghhh...

Sentiu, por fim, seu estomago se revirando e cobriu a boca, engolindo para se conter enquanto chorava baixo, com seu corpo tremendo. Caiu de lado, completamente encolhida enquanto tremia completamente. Seus olhos, arregalados, observavam aquele cenário de terror enquanto os fechou rapidamente.

- Assassin..! - Murmurou de forma dolorida. - Por favor, onde você está?! Assassin..!!

Chamou-o em meio aos seus soluços.

Assassin rapidamente abraçou Uriel bem apertado levantando ela no colo enquanto a abraçava e retirava ela dali

- Uriel, eu estou aqui uriel, não se preocupe estou sempre ao lado uriel.

Nunca havia visto sua mestra daquela forma, preocupado saiu da universidade e pelo barco a levou para fora daquele local.

falava tanto com a voz natural quanto mentalmente para Uriel

"Eu estou aqui, eu estou ao seu lado, eu estou aqui, eu estou a seu lado..."

Estava na entrada da Universidade, abraçando ela forte e acariciando o cabelo dela enquanto dava leves tapas em suas costas, tentando acalmar ela.

Notou ser pega nos braços de alguém e imediatamente se inclinou em direção deste, o abraçando forte e conforme sentiu estar sendo afastada, começou a aperta-lo.

- Não! Volte! Fique! Não terminamos ainda! Assassin!

Ficou de olhos fechados e, lentamente, a medida que escutava a voz do seu servo, se acalmava aos poucos, conseguindo retomar o controle do seu estomago. As cenas ainda piscavam em sua mente, mas, estava se acostumando.

A medida que se acalmava, abriu seus olhos de volta e sorriu de leve para o espirito heroico.

- Obrigada. - Se esforçou para se levantar, suas pernas estavam um pouco bambas, mas, se firmou e olhou em frente. - Vamos...

Começou a voltar lá para dentro, se preparando novamente.

Uriel podia ver que as linhas sumiam em uma certa localidade no meio dos escombros, a sensação de morte era mais forte vinda dali, mas não havia nenhuma linha naquele lugar.

Assassin por outro lado sentia, a cada passo, a presença da morte naquele lugar.

- Eu... Matei lobos...

Começou a lembrar do seu dia a dia nos ultimos anos para poder andar e se aproximar.

- Eu... Enfrentei o frio do inverno da Alemanha apenas com a roupa do meu corpo... - Sentia um pouco mais de coragem a medida que andava, apesar de estar se apoiando na parede enquanto andava. - Eu vi minha família ser morta na minha frente...

Sim. Toda aquela dor, toda aquela morte, ela também conhecia bem. Apertou o celular na sua mão.

- Carne, sangue, morte... Eu, conheço ela também... Tripas, coração... Eu segurei eles... - Sim, essa era a verdade, ela também era capaz de ser um monstro. - Eu conheço a insanidade...

Mas...
Mas...

- Eu... Não vou me deixar corromper..!

E com isso, respirou fundo e apressou seu passo, agora, definitivamente mais determinada enquanto se aproximava da fonte.

Havia uma pequena porta embaixo dos escombros, tudo aquilo vinha de lá...

Assassin olhava para aquele local e se virou para sua mestra

- tens certeza de que desejas entrar ali? As coisas que sentirá ali dentro....serão de uma dor sem igual Uriel.

Assassin segurava no ombro de sua mestra, olhando para ela preocupado, não desejava que a jovem se machucasse daquela forma

- Eu conheço a dor. - Sua voz estava determinada. - Eu conheço a insanidade, e, por mais que eu queira me negar, eu também brinquei com vidas...

Fechou os olhos brevemente, repassando para seu servo os dias que passou quando fora jogada na floresta dos Einzbern para sobreviver e aprender magia na marra. De todos os animais que matou para sobreviver e também de como teve que se alimentar. Parou e, sem hesitar, apontou.

- Abra, Assassin.

Assassin chuta a porta.

Porra.

Após remover os escombros e a porta com um único chute, ambos se depararam com uma escaria que emanava nada além de morte.

O bom senso do Assassin dizia que não era seguro, mas a curiosidade de Uriel a impulsionava.

-Vamos.

E assim ela continuou, tomando cuidado onde pisava e usava a lanterna para iluminar o caminho. Tinha que admitir que estava com um pouco de medo, mas, logo em seguida, colocou a mão no bolso e apertou a chave que tinha ali.

Sim. Iria aumentar seu valor, certamente iria.

- Quem sabe não tem um tesouro aqui dentro, como nos jogos? - Tentou dar uma risada para aliviar o clima, sabendo de como seu servo deveria estar tenso. - De repente eu posso pegar, não sei, um arco legal? Apesar que acho que combino com clériga...

Conforme desciam as escadas, a temperatura foi ficando cada vez mais baixa até que eles pararam em um salão levemente iluminado.


Dentro daquelas cápsulas estavam cérebros imersos em um líquido esverdeado. Cabos e mais cabos conectados a uma grande estrutura que parecia um computador sem monitor, que estava bastante empoeirado, diferente do resto da sala que parecia até limpa.

Assassim olha para aquela cena e diz.

- Destruo tudo agora ou destruo tudo depois?



Ele estava com nojo, mais de uma vez lembrou o motivo de detestar os humanos.

-...

...

-...

Por que?
Uriel permaneceu em silêncio por alguns instantes ali, observando aquilo tudo.

-... Assassin, isso tudo foi feito pelo Kirei. Minhas olhos não mentem...

Friamente desceu até chegar naquelas capsulas, se abaixou, tocando numa delas quase delicadamente.

- Se... Eu fosse mais forte... Eu poderia ler tudo isso... E entender o objetivo dele... Sim, verdade... Temos que descobrir o objetivo dele... Mas, se eu pudesse... Se eu pudesse acessar essa máquina...

Sim. Tinha uma magia para isso. Transmutação Material. Nem era uma magia muito difícil para o que desejava, mas...

- Se não fossem por esses estúpidos circuitos... Se não fosse por tudo aquilo... Eu poderia ter aprendido magia como eu gostaria... Eu poderia ser mais útil...

Suspirou.

- Espere, talvez eu posso descobrir algo.

Sim, não podia desistir. Procurou pelo maquinário ou cabos, qualquer coisa que lhe desse um dado adicional. Talvez tivesse até um hard-drive que poderia tirar daquela máquina?

Por mais que Uriel pudesse procurar, não havia nada naquela máquina, nenhuma entrada ou saída para qualquer coisa.

Suspirou e lentamente recuou de volta até seu servo.

- Mesmo se destruir essas coisas, ele provavelmente vai conseguir construir tudo de volta. Claramente isso tudo aqui está dentro do comando dele.

Talvez devesse mandar para Gilgamesh o que viu? Seu "pai" certamente iria descobrir sobre isso, mas...

Passou a mão na cabeça.
Entregar as informações para Ruler ou para Gilgamesh. Ruler iria questiona-la sobre o paradeiro do Gilgamesh, mas, seria uma boa moeda de troca para perdoar seu servo pelo o que ele fez. Mas, se fizer isso, talvez Kirei possa trocar aquilo tudo de lugar? O mesmo valeria passar tudo aquilo para Gilgamesh, eventualmente Kirei descobriria sobre sua ligação com aquele loiro.
Por fim, se destruísse tudo aquilo, Kirei certamente estaria muito irritado com ela e, dessa vez, tinha quase certeza que não iria conseguir "viver em paz". Mas, conseguiria deixando tudo aquilo ali..?

- Que problema... - Bufou.

Pegou o celular e tirou algumas fotos enquanto andava pelo lugar, guardando-o em seguida e caminhou até seu servo. Ficou de costas, enquanto respirava fundo e olhava para a saída.

-... Se destruirmos isso tudo, o Kirei certamente vai ficar irritado conosco, mas, não acho que conseguiríamos deixar isso tudo para trás, não é mesmo? - Deu um pequeno sorriso. - Acho que vou ter que convidar alguém para passar uns dias lá em casa...

Não gostava da ideia de fumar, mas, certamente, aceitaria algo desse tipo naquele momento. Começou a subir as escadarias.

- Destrua.

Uriel podia ouvir o barulho de longe.

Assassin pareceria um berserk se as pessoas o vissem naquele momento, deixou absolutamente nada intácto, estava com ódio daquele homem, ódio do que ele fez.

Ódio por ter manipulado Uriel.

Estava decidido a destruir ele, e sabia que não estava sozinho nesse jogo.

- DESTRUIREI ATÉ SUA ALMA, KIREI