Université Catholique Saint Fleur de Lis

E assim que ele disse, veio a fechar os olhos, respirando fundo e procurou se acalmar. Pensou numa campina bem tranquila, sentada debaixo de uma árvore enquanto sentia o vento batendo nela. Um vento fresco e aconchegante, o cheiro das folhagens enchendo suas narinas...

Evitou respirar fundo para não quebrar a ilusão com o fedor do seu servo, mas tudo bem.

O céu limpo, azul...

Tinha que admitir que conseguia se ver com Uruk e não conseguia se ver com mais ninguém ali, mas, não era meio injusto isso? Abriu os olhos, olhando-o de maneira preocupada com aquilo tudo e juntou as mãos.

- Mas, eu... Nunca amei uma pessoa, e ele sequer disse que "me ama" diretamente dessa forma, disse que o faço lembrar das coisas boas da humanidade... - Apertou as mãos, ainda um tanto hesitante. - Eu não sei o que pensar disso tudo, nunca tive um amor, nunca tive um namoro, nunca tive... Nada nesse sentido, e, quer dizer, como posso sair presumindo dessa forma? Quer dizer, não vai ser somente uma vida, vão ser... Eras que eu iria passar ao lado dele...

A ideia a deixava atordoada.

- Realmente, acho que preciso de mais romance e ser conquistada totalmente... - Deu um riso nervoso. - Mas, será que ele não vai ficar ofendido de eu falar isso? Quer dizer, quando abordei o assunto... Tudo bem que eu me referi a ele ter "certeza" da decisão dele, mas...

Suspirou.

- Acho que realmente preciso conversar com ele, né?

"Droga, ela não caiu na parte do respirar fundo, menina está ficando esperta" pensou Assassin por detrás do sorriso amistoso

- Mas é exatamente por ele respeitar sua decisão que ele vai estar deixando claro que te ama Uriel, a primeira coisa que ele precisa entender é que se casando com você ele estará de quebra te elevando ao mesmo patamar que ele: Uma rainha, vocês possuirão poder e posição iguais perante um ao outro, ambos irão se respeitar para ambos poderem se amar entendeu? 

Assassin apresentava-se mais calmo do que realmenre estava, falando numa voz tranquila e macia, ainda escondendo a surpesa 

- Ele vai entender que este mundo ainda é muito novo e cheio de surpresas para você, basta mostrar para ele que não aproveitar para vislumbrar sua inocência enquanto ele pode é um erro, você só vai passar por esta fase uma vez na vida afinal....

Ficou olhando para ele com uma cara de cu conforme ele prosseguia com aquelas palavras. Woah, excelente jeito de acalmar uma pessoa, lembrando-a que seria uma "rainha" e que ainda por cima ele poderia ficar vislumbrando sua "inocência".

- Sério Assassin, você é um cu para dar conselhos. - Disse enfim, fazendo uma cara de indignada em seguida. - Serião mesmo, tipo, estamos falando da mesma pessoa? DO Uruk? Aquele mesmo cara que te via em Presence Concealment? O mesmo cara que ta perseguindo o Kirei também?

Passou a mão no cabelo e respirou fundo, fechando os olhos.

- Honestamente, no que me meti.

Ok, precisava conversar isso com ele, quer dizer, não podia ser TÃO ruim assim, certo? Tipo, tirando o fato que ele é 2/3 deus, fundador e rei de Uruk, e, tudo mais...


... Mano... Ele pode conseguir ver como os olhos de um "ser humano normal" né? Quer dizer, para começar, o tratou sempre daquela forma por que o via como igual e não como alguém a ser temido. É, precisava se lembrar disso, não é por que foi pedida em casamento que precisava temer isso tudo agora, quer dizer, iria o fazer ficar decepcionado também.

Isso, lembre-se dos seus princípios.
Respirou fundo e voltou o olhar para Assassin, cruzando os braços e ficando em silêncio por alguns segundos, quase o julgando com o olhar e fazendo pressão - de propósito - dessa forma.

Assassim riu alto ao ouvir as palavras de Uriel, aos poucos ele passava a juntar-se ao ambiente 

- Bom, tenho certeza que vai tirar proveito de algumas coisas que eu disse HAHAHAHAAHAHAHHAAHHAA de resto você já me parece bem mais calma e decidia quanto ao que fazer então imagino que cumpri com meu propósito, sinto muito mas manter esse paizão por muito tempo sem falar asneira é uma tarefa mais dificil que você pensa.

Assassin agora desaparecia completamente (o cheiro ficou) e falava com Uriel mentalmente " de qualquer modo vou tomar um banho e trocar de roupa, te vejo em aproximadamente 5 minutos

Via ele desaparecendo, suspirando um tanto indignada acerca das coisas que ouviu ali. Passou a mão no rosto enquanto ele desaparecia.

- Honestamente, que pai idiota... - Mas, acabou sorrindo de leve, contente. - Tudo bem então...

Olhou ao redor, se lembrando do que Assassin havia dito de ter uma pessoa ali... Estranho, do que será que se tratava. Cruzou os braços, se lembrando novamente que estava pensando em enfrentar Khalessi, mas, agora que havia tocado novamente do assunto Kirei...

-... Talvez seja melhor aguardar um pouco antes de ir atrás dos outros mestres, até pelo menos essa disputa entre Avenger e Ruler se ajeitar...

Olhou para onde a chuva despencava, voltando para onde estava sentada antes.

- Será que vai demorar muito para a chuva passar..?

- Não faço a menor ideia, só sei que o frio não vai mesmo me incomodar.

Assassin se apoiava no ombro de Uriel enquanto sorria imaginando a cara do Capitão América se ouvisse isso.

Deu um pequeno pulo e encarou o homem apoiado no seu ombro com uma careta, rosnando baixo.

- É sério EU TE ODEIO QUANDO FAZ ISSO!

E imediatamente ergueu a mão, dando um tapa na cabeça dele enquanto bufava, ficando de olhos estreitos enquanto o encarava.

- Serião mano, vai tomar no cu.

Assassin levava o tapa com todo louvor do mundo, sorrindo diante da reação da mestra dele, olhava para ela e fazia cafuné na cabeça.

- Pronto, pelo menos tomei banho e.....caralho que fedor é esse aqui no recinto? 

Assassin olhava para os lados procurando o gambá morto.

Abaixou a cabeça, emburrada enquanto suspirava com o carinho, e o olhou de canto.

- O cheiro de gambá morto É SEU!

E abriu os braços, com uma cara de indignada e acabou suspirando, olhando para o céu.

- Parece que vamos ficar um tempo aqui... Ei, pula lá em casa e pega uma cobertinha? Aproveita e traga um tênis e uma calça, por favor. Além de salgadinhos e refri... E também alguma coisa uma lanterna, que meu celular não vai aguentar ficar servindo de lanterna.

Bateu palmas duas vezes, o encarando.

Assassin olha para Uriel com as sombrancelhas arqueadas.

 - tens plenas consciência de que poderia simplesmente subir num barco magico e aparatar direto em casa mas quer acampar na Universidade mal assombrada? Bom, cada maluco seu gosto gosto.

Assassin arqueava os ombros e aparatava dali

E suspirou, olhando para cima enquanto pensava sobre isso tudo.

- É, pensando bem, é meio estranho mesmo, mas, não quero deixar o carro aqui e eu tenho medo de dirigir, ainda mais na chuva...

Bem, é, não teve muita experiência dirigindo e ainda por cima tinha aquela chuva quase torrencial caindo. Suspirou.

- DEMÔNIOS DA GAROOOOOOOOOOAAAAAAAAA!!!! Chegay, trouxe as coisas que vc pediu.

 Assassin trouxe aquele monte de coisa que Uriel pediu, dois sacos de dormir, duas cobertas, uma muda de roupa para Uriel, pijamas para ela tbm e uns 3 salgadinhos a mais.

- Mais alguma coisa Vossa Majestade?

- Ta de sacanagem com minha cara né porra...

E suspirou, vendo tudo que ele trouxe, ajeitou para que os sacos de dormir ficassem um do lado do outro e colocou a calça primeiro, para depois retirar a saia, dobrando e guardando dentro do saco para não sujar. Sentou-se no saco de dormir e pegou um dos cobertores.

- Assassin, sente atrás de mim, agora.

E o olhava com uma cara séria.

Assassin olhou surpreso para Uriel, ela tinha ficado meio séria de repente pronunciou-se com um "okay" e sentou-se onde ela pediu

Feito isso, sentou-se praticamente no colo dele e cobriu os dois com a coberta, se aconchegando e pegou um dos salgadinhos, o abrindo e começou a comer enquanto terminava de se aconchegar. Colocou a lanterna acessa e de pé, virada para o teto, iluminando o local.

Parou um pouco, encarou o servo e mostrou o saco.

- Pode pegar, tou-sam.

Assassin sorriu olhando para Uriel, deu um beijo na cabeça dela e se serviu um pouco de salgadinho enquanto fazia cafuné na cabeça dela com a mão limpa 

- É bom relaxar um pouco de vez em quando....

Assassin se sentia relativamente tranquilo e confortável ali

*Sinceramente, a serpente nem sabia o que dizer, na realidade se perguntava o por que diabo estava ali, afinal, ela não tinha ideia do quão valiosas eram as "informações" soltadas ali, afinal, unindo o fato do nome Uruk somando a divindade incompleta e ele ser um Rei, já dava para se saber de quem se tratava, ou, bastava jogar Uruk no Google usando o computador, dar uma navegada pelo wikipédia e já descobrir quem era o loiro misterioso, mas claro, isso não seria obra de Snake, já que nem mesmo ligar uma fonte ele sabe*

"-Mas que situação...-" -Mentalizava a serpente que não via assassin, logo, também não o ouvia, assim sendo, para ela, Uriel falava sozinha, muito embora o animal tivesse conhecimento do servo e soubesse que aquela era uma conversa de dupla, por isso não se intrometeu, se manteu ali escondida com seu ocultamento.

"-Que nojo, humanos e todo esse sentimentalismo barato, bem, é assim que eles aproveitam sua finidade, certo?-" -A cobra começava a conversar com seu mestre devido a conexão que tinham um com o outro, e obtendo a resposta a serpente revirou os olhos, tudo o que ela falava era entre ela e ele, Uriel e Assassin não ouviam.

"-Sua ironia não muda, Black, hihi, e a Yumi é uma tola perdendo tempo em tentar entender uma falha, afinal, isso é o que seres humanos são, uma falha.-" -Se mantendo ali oculta, a serpente ouvia seu mestre novamente e só não suspirou para não chamar a atenção, mas moveu a cabeça negativamente, algo que Uriel não iria sentir devido o ocultamento.

"-A maioria pode até ser humano, mas o poder magico diferencia o lixo do que é realmente reaproveitável, e pelo o que tudo indica, essa garota é poderosa, tem um poder magico superior ao seu, e isso é assustador, como alguém ser tão forte?-" -Mantinha sua seriedade enquanto prestava atenção no que era lhe dito, algo que dessa vez a fez concordar.

"-Yumi provou seu valor mesmo sendo parte da escória e por isso está conosco, e sobre essa mulher, talvez... -O corpo começou a revirar conforme Uriel ia se movendo para se trocar, algo que a fez perder a concentração da fala e começar a piscar os olhos, ficando quieta e observando o local... Era melhor sair, poderia ser pessimo ficar junto a albina, ainda mais dentro de um saco de dormir.

"-Estou vivo, ainda, mas..." -E de novo mais movimentação, e para piorar ainda se enfiou no meio da dupla ali, e por mais que estivesse oculta, seu corpo era solido já que seu ocultamento não é de rank muito elevado, no caso B, assim sendo, caso fale, sua voz ecoa impedindo a pessoa de saber de onde veio, porém, caso ela aflinja ou ataque, sua posição é revelada, e bem, ela não estava lá muito favoravel.

"-Cacete...-" -Começou a se mover ali dentro, meio que cutucando Uriel de uma forma meio suspeita, como se Assassin estivesse, bem... Então isso que parecia de inicio, sim, só de inicio, parecia uma ereção no começo mas talvez Uriel fosse notar que só sendo um lancer kid bengala com np rank ex em sua lança para ter uma arma tão grande que começava a se mover ali procurando sair.

Estava começando a relaxar conforme comia salgadinho daquela forma até sentir... Algo. Imediatamente ficou vermelha e olhou para baixo, guiando ambas as mãos para lá embaixo e então encarou Assassin, que parecia estar completamente distante naquele momento.

E novamente o movimento se repetia e logo começou a lacrimejar.

- Nã-Não..!

Desceu a mão lá para baixo, procurando agarrar o que quer que fosse e jogou na parede, ofegante enquanto tremia de leve.

*A cobra foi lançada na parede, mas pareceu não se afetar tanto, somente aparecendo ali, era escura, então talvez só fosse visível ver seus olhos amarelos como os de seu dono, na verdade, eram eles, de certa forma, afinal, era através deles que a conexão se mantinha, mas não, eles não tinham o mesmo poder*

-Um pouco de ar finalmente... E isso poderia ter doido moça, você me pego muito firme. -Uma cobra negra que falava e tinha a mesma voz de seu dono em um tom mais... serpentesco? Ela que então coçava a cabeça com a ponta da cauda.

-Bem, já passei por situações piores, ah... Eu sou Darwin, prazer, sou o familiar daquele imbecil, ele não le de olhos fechados usando o poder da mente, de qualquer forma... Desculpe-me, mas você estava me sufocando, na verdade, vocês.

Ficou de pé, com as mãos sobre seu ventre enquanto seu corpo tremia inteiro. Era ainda pior ouvir aquela voz masculina saindo da cobra depois de se mexer numa região como aquela, estava com os olhos marejados e sequer sabia direito o que pensar.

Na realidade, até sabia, mas não estava controlando direito seus pensamentos.

- Co-Como se atreve..! - Apertou a camisa branca, pensando bem. - VO-VOCÊ ME OLHOU LÁ?! COMO VOCÊ SE ATREVE!

Queria chutar aquela criaturazinha, mano do céu, ela literalmente queria destruir aquela coisinha, mas, pensando bem, ta, tudo bem.

Mas que droga, nem Uruk havia a visto daquela forma... Ou pelo menos esperava que não.

Se abraçou, tremendo de leve ainda.

- Nuuurghhhh...

Estava se mordendo para não gritar por ele para exterminar a cobra. Não queria ela por perto. Virou o rosto, bufando.

- Assassin, cuida dela... Dele. E me refiro a cuidar literalmente, não matar.

Suspirou, afastando alguns passos.

- Eu... Eu...

Só conseguia pensar no loiro agora. Pegou sua bolsa e saiu correndo até o carro, ignorando a chuva e pulou dentro do carro, ligando-o com a mão tremendo e acelerou com tudo.

-> Libraire Divine (não respeitando as regras de velocidade)

-Do que você ta falando? -Darwin estreitou o olhar e uma gota ficticia descia pelo canto da cabeça, ele não tinha visto nada, literalmente, ela estava de calça e antes ele estava em seu pescoço, até acabar caindo, então.... É, e bem, ele não ligava, tão pouco Snake, os dois são praticamente assexuados.

-É, ela foi embora... -Acenava a cabeça positivamente boceja, sim, a cobra estava pouco se fodendo para as vontades de Black, uma cobra, sem duvida.

-Não, não é sacanagem, ela parece que viu um fantasma ou coisa do tipo. -Fala ali em voz alta mesmo sem se importar com Assassin, acabando por então coçar o queixo com a cauda lisa.

-Ah sim, claro que vou atrás, vou pegar minhas pernas e sair correndo atrás dela seu retardado. -Revirou os olhos novamente e bufou, começando a fingir que estava imitando o mestre, que para ela, estava enchendo o saco.

-Ta, eu sei, mas relaxa, ela vai ficar bem... Aham, sim, chega,sim, sim, eu sou irresponsável, aham, eu não ligo, mas alguma coisa?... É, isso também, mas não força e olha o racismo.

Assassin pegava a cobra em pleno ar mesmo estando desmaterializado e falou em voz alta

- Sinceramente, eu não sei o que diabos vc estava fazendo mas imagino que a Uriel não tenha gostado nadinha senhorita cobra, mas devo lhe dar os parabéns por ter conseguido se esconder até mesmo de mim, possuis habilidades similares às minhas não?

Assassin falava em tom amigável e amistoso, mostrando não querer atacar o animal ou apresentar violência,  na verdade até mesmo as maneira que pegou a cobra foi bastante cuidadoso.

- Bom, posso saber o que estava fazendo se esfregando na pequenina senhor cobra? Uhmn....é senhor ou é senhora?  Ah....e não se preocupe, ela disse para eu não te ferir mas se ela foi encontrar quem eu acho que ela foi, você seria desintegrada lentamente por estar a um metro de distância entendeu? Ainda mais grudadinho nela.

Assassin falava numa maneira brincalona apesar se estar meio irritado.

Assassin ainda segurando a cobra ouviu a ordem de sua mestra, olhando para a cobra se lembrou da ordem de cuidar dela.

 - Sabe, acho que gostei de você, infelizmente estou precisando dar uma saidinha urgente, acho que vou precisar que venha comigo, seja lá quem for seu amigo acho que ele vai gostar da idéia okay?

Assassin colocava a serpente em volta de seu pescoço e se ainda segurando ela subiu em seu barco materializando-se para o mais próximo do local onde precisaria investigar.

*Ele estranhou bastante, na realidade achou que aquele servo iria mata-lo com toda a certeza, ou ao menos tentar, e ainda bem que ele não tentou, afinal, podia não parecer mas aquela serpente negra tinha um pouco mais de poder do que parecia*

-Eu que o diga, eu consigo sentir qualquer anomalia magica [Meio que em torno entre + de 185 de mana, ou seja, gastou um pouco mais que isso a cobra sente], então sim, podemos dizer que somos semelhantes nisso, e bem, eu não tenho gênero, pode me chamar de ele ou ela como achar melhor, e eu não estava me esfregando, na verdade eu estava a acompanhando por que nem todo o lugar tem olhos. -Ao ter posta no pescoço do Assassino, a serpente não fez nada, não tentou recuar nem nada pois estranhamente sentia que aquele servo era uma boa pessoa, então se deixou levar, começando a sumir aos poucos ali usando seu ocultamento junto a ele.