Visão Geral

Archer ignorou o lanceiro. Aquele servo parecia ser uma pessoa definitivamente irritante. — O lanceiro é... chato. — Ele comentou, e então entregou as chaves para Jean, e por fim, solicitou-lhe:
— Nos guie até o Département Warlike.

Jean, sem entender muito, simplesmente acenou com a cabeça e começou a dirigir.

- Ele possui um nome muito estranho...

Sentia o aroma do buquê de rosas do banco ao lado. Deixando a música do rádio tocar enquanto dirigia lentamente a Ferrari.

MDT: Département Warlike - Visão Geral

A figura sombria alertou-se com a grande manifestação de Mana e correu em disparada até seu local de origem, à fim de investigar e relatar tudo a seu mestre.

MDT -> Centre Commercial Quartz

Ele prosseguiu em alta velocidade com sua mestre no colo.

MDT ->

O rapaz após seguir o servo via a tal invocação do palácio.
Lux ficava impressionado com a boca aberta, logo continuando a segui-lo dando um grande pulo para se agarrar no disco. Logo ficando pendurado no disco de Rider.  

QUE PORRA É ESSA!? ISSO É IMPRESSIONANTE!

MDT - ???

*A BMW passava pelo lugar tendo sua cor e vidros escurecidos ao qual impedia-se de ver quem estava ali dentro, muito embora os policiais já tivessem parado aquele carro inúmeras vezes e já soubessem de quem estava ali dentro, sendo este mais um dos diversos carros que seguiam para o mesmo lugar*

MDT> Eden Corp

Lux via que a criação do palácio iria demorar, então tirava as mãos do disco e caia em terra firme. Logo procurava um objetivo voltando para sua casa.

MDT- CASARÃO DO LUX VEM QUE TEM

Passava por ali novamente, só que agora montado em sua cinquentinha enquano se dirigia para o próximo departamento. Lux pegava os caminhos mais obscuros, queria chegar lá e observar tudo de longe bem escondido.

Merda.

MDT- Departamento Acadêmico

Assassin chegava no local onde sua mestra o havia chamado, totalmente desmaterializado e em cima de seu barco invisível, estava furioso e pensava em como seria fácil matar cada uma das pessoas que ali se encontravam.

Pensava numa maneira de assassinar Ruler, mas graças aqueles malditos selos de comando tinha total certeza de que seria impossível.

- Ainda serei capaz de matar aquela vaca, mais dia, menos dia, nem que tenha que reunir todo o universo para isso.

Procurava sua mestea sem sucesso, se preocupando ainda mais.

Chegou ali até mais rápido do que esperava, mas, seguiu o fluxo de mana até chegar no seu servo, sua expressão lentamente tornava-se séria e acabou suspirando.

"Cheguei, Assassin, desculpe a demora"

Parou próximo dele e se recostou na parede, ficando de olhos fechados.

"Quer conversar?"

Quando viu Uriel se aproximando Assassin respirou bem fundo várias vezes e contou até 10, vezes o bastante a chegar a 1000.

Quando ela se aproximou dele Assassin estava com a voz bem calma.

- Diga-me, sabei a razão deste servo estar furioso?

Seu olhar estava frio novamente. Sabia que uma hora teria que ter aquela conversa, e, talvez, agora, era a melhor hora.

"Eu sai sem estar em sua companhia e me coloquei em perigo, sei disso... Mas, eu precisava ver com meus próprios olhos se era verdade o que o Uruk disse sobre... "Ele"."

Apertou a sacola em suas mãos.

"Eu gostaria de me justificar, mas, não tenho nada que posso dizer que possa valer isso..."

- Fazei ideia do quanto me assustei? Quando pensava que tú estava segura em casa tudo que vejo é tú, longe de onde deverias estar sendo atacada por alguém.

Assassin respirava fundo

- Fazei ideia do quanto me desesperei? Fazei ideia que poderia ter sido morta bem na minha frente? Fazei ideia de que poderia ser um servo de verdade e que tú terias morrido em um piscar de olhos sem este servo poder fazer nada? 

Assassin tremia de raiva

- Fazei IDEIA DE COMO ME SENTI NA ULTIMA VEZ QUE ISSO SE PASSOU NA MINHA VIDA? DE COMO ME SENTI AO SABER DA MORTE DE MEU FILHO?

Uriel se manteve silenciosa, ouvindo aquele esporro. Ele estava certo em tudo aquilo. Fechou os olhos, lacrimejava de leve por ouvir tudo aquilo. Havia muito acontecendo, mas, no fundo, estava até contente de ter alguém que se preocupava com sua segurança.

"Perdão, Assassin... Aquele servo, ele foi invocado pelo Kirei... Descobri com Uruk ontem que Kirei quer deixar vivo apenas aqueles que são 'dignos' na face da terra, e que ele veio conduzindo experimentos... Por isso precisei sair, por conta daquela carta, eu... Eu fui contra o que ele havia pedido nela..."

Lembrar-se disso era muito doloroso. Uriel lentamente se abaixava no chão, deixando a torta entre seu corpo e as pernas enquanto estremecia de leve por tentar conter seu choro.

"Aquele servo foi obrigado a lutar e ordenado a me matar... Por ele..."

Assassin se vira em seu barco, dessa vez olhando para Uriel, ele acaba descendo do barco e ergue sua mestra no colo, rapidamente subindo no barco com ela antes que algum civil notasse.


- Deverias ter me esperado, ou me chamado antes de sair, eu voltaria sem pensar duas vezes Uriel, teria ido contigo, qual foi sua primeira ordem? 

.... Assassin se lembrava de qual de fato era a primeira ordem.

- Fora eu ir tomar um banho? A ordem mais importante que me deu foi estar sempre que possível ao seu lado, dessa vez seguirei a risca essa ordem, estarei SEMPRE ao seu lado, portanto trate de se preparar para me aguentar.

Assassin abraçava sua mestra, que ele tinha como filha, agora que falou o que tinha para falar estava bem mais calmo e portanto concluiu.

- Sobre Kirei. Tem muitas coisas que precisamos descobrir, o mundo não se resume a preto e a branco, não se deixe levar pelo que escutou ou pelo que entendeu pois não sabei do quadro inteiro, vamos descobrir tudo sobre ele - JUNTOS - e se aquilo que vimos a pouco é a única verdade, com ele acertaremos contas.

- mas não se esqueça - assassin deu um beijo de leve na testa de Uriel - Mesmo que tudo neste mundo se volte contra tí, ao teu lado estarei enquanto viver, mesmo após essa guerra, és minha filha agora, e saiba que sou um pai muito protetor 

Assassin sorria afetuosamente para Uriel.

Agora, no barco e sendo abraçada, finalmente, abraçada, Uriel apertou o seu servo num abraço forte, se sentindo melhor de não se reprimida pelo o que sentia. Olhou para Assassin, acenando negativamente com a cabeça.

- Não entendes, Assassin. Eu SEI que foi invocado por ele... Meus olhos mostraram isso... Ele... Ele tinha me dito antes disso tudo qual era o objetivo dele, de criar um mundo onde eu possa viver... Se ele realmente deseja isso, então...

Procurou respirar fundo e forçou um pequeno sorriso.

- Mas, eu ainda vou procurar mais. Eu... Eu quero entender e descobrir tudo... Eu só tenho medo que ele tenha ficado com raiva de mim pelo o que fiz... - Abaixou o olhar. - Apesar dele ter comandado um servo para me matar... Apesar de tudo... Eu ainda me importo muito com esse homem...

Escondeu o rosto no ombro do seu servo tão paterno agora. Suspirou.

- Por que..? Eu não entendo...

Assassin ja havia entendido o desespero de Uriel, sabia o quanto Kirei era importante para ela.

- Então vamos descobrir exatamente o motivo daquela cópia barata de um servo ter sido forçada a te atacar está bem? E enrão vamos conversar cara a cara com ele, poderemos nos aprofundar em tudo o que está ocorrendo tudo bem.

Assassin abraçava mais forte sua mestra, ou melhor, sua filha

- Agora é hora de parar de reprimir sua tristeza, pode soltar para fora, ficar se segurando vai lhe fazer mais mal que bem, eu estou aqui, deixe descer essas lágrimas.

E foi assim que, por fim, ela desabou.
Uriel chorou no ombro do seu "servo", muita dor em seu peito saia conforme os soluços se seguiam. Queria muito aquele carinho, sentia seu coração tão apertado e dolorido por conta daquilo que sequer conseguia respirar direito. Em sua mente, as últimas horas se repassavam.
Queria encontra-lo. Queria entende-lo. Por que uma pessoa tão importante era alguém que conhecia tão pouco?

Queria sentir um afago na sua cabeça por ter feito algo bem feito, mas, estava, atualmente, morrendo de medo de ter feito algo que o teria deixado muito irritado...

Foi então que lentamente uma ideia piscou na sua mente e quase imediatamente afastou o rosto, olhando para seu servo.

- Eu... Eu acho que sei o que pode me fazer sentir melhor! Assassin... Eu... Eu preciso me confessar! - Um sorriso quase inocente surgiu nos seus lábios. - Leve-me para a Catedral!

Assassin se lembrou do que tinha prometido para ruler.

Ok, isso não pode terminar em boa coisa, pensava Assassin, mas percebeu que isso poderia ajudar Uriel.

-> Tudo bem, para a catedral iremos, se segure firme